A doença de Wilson é desordem autossômica recessiva do metabolismo do cobre, cujas manifestações sistêmicas são secundárias ao acúmulo de cobre nos tecidos, especialmente no fígado e no SNC. Neste, as lesões estruturais mais comumente encontradas pela TC são: dilatação ventricular, atrofia cortical, hiperdensidades dos núcleos da base e atrofia cerebelar e de tronco cerebral. Lesões degenerativas da substância, branca cerebral foram relatadas em estudos anátomo-patológicos realizados até os anos 60, mas quase nunca foram documentadas por TC em pacientes mais recentes. Neste artigo é descrito o caso de paciente com doença de Wilson, de rápida deterioração, no qual a TC mostrou hipodensidades assimétricas na substância branca subcortical.