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Escalas de prognóstico em pacientes operados com metástases vertebrais: aplicação retrospectiva em população brasileira

RESUMO

Metástases vertebrais são uma complicação comum em pacientes com câncer sistêmico. Avaliar o prognóstico e a sobrevida desses pacientes é um fator de grande importância para escolher o tratamento mais adequado, porém as três escalas mais usadas atualmente para prever a sobrevida deles (Tokuhashi revisada, Tomita e Bauer modificada) foram desenhadas em instituições isoladas, e sua habilidade em estimar corretamente a sobrevida desses pacientes foram testadas primeiramente apenas nessas populações específicas. Essa questão de estimar o prognóstico é abordada nesse artigo, analisando retrospectivamente a sobrevida de 17 pacientes com metástase vertebral provenientes de um hospital geral no Brasil com essas escalas. Nossos resultados apontam que a sobrevida real desses pacientes foi menor que a prevista pelas três escalas, sugerindo que as diferenças entres as diferentes populações podem ter afetado a aplicabilidade delas. Assim, alertamos que o uso dessas escalas em populações diferentes das estudadas originalmente deve ser feito com cuidado.

metástases vertebrais; escalas de prognóstico; neurocirurgia; tratamento cirúrgico

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