Com o objetivo de verificar se existe mudança na intensidade da resposta inflamatória do líquido cefalorraqueano (LCR) no curso da paraparesia espástica tropical (PET) associada ao HTLV-I foram estudados retrospectivamente os exames de LCR de 128 pacientes com PET. Os resultados indicam que embora as alterações inflamatórias possam persistir por período superior a 10 anos, existe tendência a diminuição de sua intensidade ou mesmo de normalização após o segundo ano de evolução da doença.
paraparesia espástica tropical; líquido cefalorraqueano; HTLV-I