Acessibilidade / Reportar erro

Análises de livros

ANÁLISES DE LIVROS

PAIN. JOHN J. BONICA, editor. Um volume (16x24) com 391 páginas, 71 figuras e 24 tabelas. Volume 58 da série Research Publications of the Association for Research in Nervous and Mental Diseases. Raven Press, New York, 1979. Preço: US$ 40,00.

Este livro contêm os trabalhos apresentados e amplamente discutidos na 58ª reunião da Association for Research in Nervous and Mental Disease que foi devotada à discussão das recentes aquisições no domínio da patogênese das dores, com a presença de 26 participantes. A primeira parte do volume contêm aspectos básicos da dor, sendo dividida em três secções: (1) anatomia e fisiologia dos sistemas periféricos, medulares e centrencefálicos envolvidos na nocicepção e nas dores; (2) aspectos psicológicos e psiquiátricos e medição das dores; (3) modulação das dores. A segunda parte é dedicada a certos aspectos clínicos incluindo o papel dos psiquiatras na investigação e tratamento das dores, assim como o tratamento e os mecanismos das cefalalgias, os mecanismos centrais das neuralgias e de certas outras dores de origem neurogênicas, as dores devidas à deaferentização, as dores nos processos cancerosos e as lombalgias. Trata-se, portanto, de um livro com material de elevado gabarito para estudo e consultas de neurologistas, psiquiatras, psicologistas e outros especialistas, dando ênfase aos progressos havidos nestas duas décadas no tocante à fisio-patologia e tratamento das dores. Tão vultoso é o material que o livro não pode ser analizado em detalhes específicos. A relação dos trabalhos apresentados dará perfeita idéia do valor do conteudo: Bases aferentes da nocicepção, características dos receptores sensorials e suas projeções no corno posterior da medula; Novas observações sobre a anatomia dos tratos spinotalâmicos ; Correlações neuro-comportamentais das dores do sistema trigeminal; Neurofisiologia da nocicepção e das dores na medula espinhal; Formação reticular e dores, em busca de um conceito unitário; Comparação das dores e da percepção dolorosa mediante a teoria da decisão sensorial e os métodos de potenciação evocada; Aspectos psicológicos das dores; Controle das dores pela hipnose; Medicações das dores; Substrato endorfinérgico centrífugo da modulação das dores; Papel da substância gelatinosa como estação de controle das excitações dolorosas; Neurotransmissores peptidicos e seu possível envolvimento na percepção das dores; Papel do psriquiatra no tratamento e investigação das dores; Investigações atuais nas cefalalgias; Mecanismos centrais das dores crônicas; Deaferentização e causalgias; Dores nos processos cancerosos; Lombalgias.

De grande valor são as contribuições de John J. Bonica na minuciosa análise introdutória do livro, no capítulo das dores ocorrentes nos processos cancerosos e nas proveitosas conclusões finais. A inclusão, in extenso, das discussões provocadas pelos 18 trabalhos apresentados, complementando os dados fornecidos pelos autores, aumenta muito o valor deste livro que, a meu vez, constitui um marco importante no progresso dos conhecimentos no domínio da patogenia e tratamento dos quadros álgicos.

O. LANGE

NEURAL TRAUMA. A. JOHN POPP, ROBERT S. BOURKE, LOUIS NELSON & HAROLD K. KIMELBERG editores. Um volume (16x24) com 387 páginas, 112 figuras e 77 tabelas. Raven Press, New York, 1979. Preço: US$ 42,00.

Este livro é o 4º da série Seminars in Neurological Surgery, sob a responsabilidade do Subcommittee on Continuing Education II, American Association of Neurological Surgeons e Congress of Neurological Surgeons. O material é constituído de 38 trabalhos, elaborados por 79 contribuidores e agrupados em 7 capítulos: 1) Fluxo sanguíneo no tecido 2) Mecanismos do edema cerebral; 3) Utilização de dados para prognóstico nos traumatismos cranioencefálicos e raquimedulares; 4) Monitorização e parâmetros em traumatismos do sistema nervoso central; 5) Tomografia computadorizada como ajuda no prognóstico dos traumatismos cranioencefálicos; 6) Traumatismos experimentais; 7) Tratamento dos traumatismos cranioencefálicos. Ao final de cada capítulo foi incluída a discussão, com a participação de diversos neurocirurgiões de renome internacional.

A simples leitura dos temas gerais mostra a importância: e atualidade deste livro. Os trabalhos experimentais, em maior número, trazem valiosa ajuda na compreensão dos complexos mecanismos envolvidos, nos traumatismos do sistema nervoso central e importantes sugestões de novas medidas terapêuticas. Assim, no primeiro capítulo, diversos trabalhos relacionam o fluxo sanguíneo cerebral com metabolismo, com o equilíbrio ácido-base e com tomografia computadorizada. O segundo capítulo reune trabalhos sobre mecanismos do edema cerebral, destacando-se o estudo da formação do edema astroglial e sua inibição pelas drogas de uso clínico corrente. Merece especial atenção o quarto capítulo que reune trabalhos sobre monitorização e uso de parâmetros fisiológicos na avaliação da evolução de casos de traumatizados craniencefálicos: esta qualificação é importante pois reduz drasticamente a subjetividade na avaliação. Monitorização da pressão intracraniana, da oxigenação cerebral, da atividade cortical, e, ainda, o uso de potenciais evocados na avaliação e viabilidade de lesões medulares e do tronco cerebral são amplamente comentados. A seguir, nos demais capítulos figuram trabalhos de interesse clínico imediato, tais como sobre o uso de tomografia computadorizada ,o uso de novas medidas terapêuticas tais como os barbitúricos. em traumatismos craniocerebrais e o resfriamento em traumatismos raquimedulares.

LUIZ ALCIDES MANREZA

CEREBROVASCULAR DISORDERS AND STROKE. M. GOLDSTEIN, L. BOLIS, C. FIESCHI, 8. GORINI & C. H. MILLIKAN, Um volume com 406 páginas. Volume 25 da série Advances in Neurology. Raven Press, New York, 1979. Preço: US$ 39,00.

Apesar dos progressos no conhecimento das bases orgânica», hemodinâmicas, fisiopatológicas e terapêuticas do acidente vascular cerebral, a patologia vascular encefálica ainda permanece como uma das principais causas de mortalidade e de morbidade, sendo perceptível uma tendência para investigar as possibilidades profiláticas que poderiam ser úteis para evitar o acidente catastrófico. Assim, são esmiuçados cada vez mais, ao lado da investigação básica, o estudo do papel e respectivas medidas dos chamados fatores de risco. Este livro contendo trabalhos de especialistas de vários países é dividido em 41 capítulos, dos quais o primeiro procura, em uma visão abrangente, estudar o icto como problema de âmbito universal. Os demais capítulos são agrupados em 8 secções, visando cada uma delas ao estudo de aspectos específicos do problema.

A primeira secção é dedicada à "Fisiopatologia das desordens cerebrovasculares"'· Inicialmente, Larsen e Lassen revêm e atualizam seus estudos sobre a autoregulação cerebral, em condições normais e na vigência de isquemia. Menos divulgados são os estudos sobre as funções neuro-vasculares aminérgicas e peptidérgicas no encéfalo e seus possíveis papéis fisiopatológicos no vasoespasmo cerebral. Nesses estudos, Edvinon e Owman concluem que o sistema cerebrovascular recebe amplo fornecimento de fibras nervosas adrenérgicas, colinérgicas e peptidérgicas e, por outro lado, os vasos possuem receptores específicos para diversos neurotransmissores asim como para alguns hormônios; estudos experimentais sobre a participação de mecanismos aminérgicos nas hemorragias subaracnóideas favorecem a hipótese de que esse sistema desempenha papel significante não apenas no controle fisiológico da circulação cerebral mas também na doença cerebrovascular. Donald B. Tower revê os efeitos da isquemia ou da hipóxia tissular no neurônio: a isquemia neuronal se constituiria no círculo vicioso, no qual haveria perdas de ions K+ determinando um edema citotóxico do astrócito; suas investigações sugerem medidas terapêuticas que visariam a prevenir ou amenisar as consequências da falência circulatória inicial com a decorrente isquemia tissular. Segundo Tower os agentes terapêuticos mais promissores parecem ser dependentes daqueles que inibm o transporte de cloretos para a astroglia e, portanto, tenderiam a diminuir o desenvolvimento do edema isquêmico. Como alternativa, poderia também ser útil a anestesia pelos barbitúricos que deprimem a atividade neuronal e reduzem suas demandas metabólicas. Com abundante demonstração iconográfica, Rabinowitz estuda aspectos anatomopatológicos dos ictos em suas diferentes modalidades. Os efeitos das drogas sobre o fluxo sanguíneo cerebral no homem são estudados por Wolf-Dieter Heiss, mediante o registro do fluxo sanguíneo cerebral regional e hemisférico, antes e depois da aplicação de várias drogas.

A segunda secção, de relevante importância, diz respeito aos fatores de risco no icto. Inicialmente, Stallones estuda a epidemiologia do icto considerando que a hipertensão arterial é o maior fator condicionante dos ictos isquêmicos e hemorrágicos: em grau menor, destaca-se o diabete melito como predisponente para as doenças cerebrovasculars. A hiperlipidemia e hipertensão, habitualmente coexistentes, devem ser consideradas como representantes de fatores aterogênicos. Uma correlação entre o uso de contraceptivos orais e a doença vascular cerebral trombótica é hoje questionável em virtude das baixas dosagens de estrógenos empregadas na composição dos medicamentos. Uma cardiopatia com alterações eletrocardiográficas parece também ser um fator predisponente para o acidente cerebral. A associação com a obesidade, com o fumo, com fatores emocionais é ainda questionável. O sempre atual capítulo do ataque isquêmico transitório é tratado por Clark Millikan, cujas idéias nem sempre são concordantes com as de outros grupos de neurologistas. Dalal registra suas observações no comprometimento dos vasos cerebrais na meningite tuberculosa do adulto. Na ocorrência de ictos em populações mais jovens, Osuntokum estuda a subnutrição e as desordens infecciosas como fatores de risco no icto.

A terceira secção diz respeito ao episódio cerebrovascular agudo. John Marshall empreende o diagnóstico diferencial e registra o papel da tomografia computadorizada e da doppler-sonografia da corótida. O advento da tomografia por computador trouxe para o primeiro plano a importância da porencefalia bilateral e simétrica em recém-nascidos. Assim, Gastaut e col. registram que a T.C., em 2.000 crianças admitidas ao hospital com suspeita de lesão cerebral, permitiu a identificação de 10 casos (0,5%) desse tipo particular de lesão. A angiografia por radioisótopos é analisadas por Amaducci e col., julgando que esse processo apresenta algumas vantagens, permitindo sobretudo uma análise mais rápida da sequência dinâmica e melhor identificação das alterações do fluxo carotídeo. A pressão da carótida em pacientes com ataques isquêmicos transitórios é estudada por Fieschi e col., destacando o papel da repercussão eletrencefalográfica ocasionada pela compressão digital da carótida, processo este que consideram bastante seguro. Escobedo e Solis estudam a possível compressão vascular dos nervos cranianos ao nível da fossa posterior, traduzida por nevralgias do trigêmio, do glosso-faríngeo e pelo hemiespasmo facial.

Na secção seguinte são revistas as medidas terapêuticas cabíveis no tratamento do acidente vascular cerebral, a começar par suas bases experimentais (Hossmann). Peritz Scheinberg revê a conduta terapêutica diante de um caso de icto isquêmico transitório: entre as diversas medidas terapêuticas, dá ênfase ao emprego de barbitúricos que diminuiram a demanda metab41ica neuronal. Este mesmo tratamento do icto agudo é estudado por Agnoli e col. Os problemas decorrentes desse tratamento são o risco de depressão respiratória que torna obrigatório o emprego do processo apenas em unidade de terapia intensiva, assim como o perigo de arritmias cardíacas e de efeitos hipnóticos que dificultam a avaliação clínica. McDowell procura estudar as medidas de prevenção de enfartos cerebrais subsequentes ao primeiro e a ocorrência de novos ataques isquêmicos transitórios. Nos capítulos seguintes é estudado o tratamento contra a adesividade plaquetária nas doenças vasculares trombembólicas. Feindel passa em revista as medidas terapêuticas no tratamento da hemorragia cerebral dando importância aos subsídios da tomografia por computador. Symon estuda as medidas de tratamento da hemorrafia subaracnóidea de causa aneurismátiea. Em secção especial é dada ênfase ao icto em crianças e em adultos jovens, sendo considerados a epidemiologia, os fatores de risco em latentes e em crianças e os subsídios da tomografia computadorizada.

Na parte final são analisados o valor e as indicações da reconstrução da artéria carótida. No que concerne às indicações e seleção de pacientes para a cirurgia extracraniana da carótida no icto, McDowell e, de outro lado, a equipe italiana (Fiorani e col.), expõem suas respectivas experiências. Clark Millikan, em capítulo muito importante, conclui que os dados de mortalidade e morbidade no icto agudo costumam não ser significantemente melhorados em uma unidade de terapia intensiva para outras doenças. Escobedo e Canetti voltam a insistir sobre o significado da unidade de terapia intensiva para o icto: nela é importante manter o paciente em equilíbrio fisiológico basal, com um mínimo possível de flutuações de suas funções vitais e gerais. A revascularização cirúrgica é avaliada por vários autores, sendo consideradas suas indicações, complicações, contraindicações e resultados. Investigações experimentais deverão, no futuro, ser conduzidas para a avaliação das alterações do metabolismo celular consequente às anastomoses extra-intracranianas.

ROBERTO MELARAGNO FILHO

CLINICAL NEUROPHARMACOLOGY. HENN KUTT & FLETCHER McDOWELL. Um volume com 213 páginas. Volume nº4 da série Monographs in Clinical Neuropharmacology. Churchill Livingstone, New York-Edinburgh-London, 1979. Preço: 13 Libras.

Este volume é composto por 12 capítulos, abrangendo os mais variados setores da Neurologia. Na introdução são avaliadas as possibilidades da terapêutica, nas mais diversas afecções neurológicas desde aquelas em que, em função de sua natureza, verificam-se resultados dramáticos até a outras em que não há qualquer tratamento a ser proposto e nas quais todas as drogas tentadas redundam em inutilidade. Neste capítulo são revistos os princípios gerais do tratamento, sendo avaliados os aspectos farmacodinâmicos concernentes aos efeitos biológicos das drogas, inclusive suas ações terapêuticas e efeitos colaterais e os aspectos farmacocinéticos em que são estudados os destinos da droga no organismo, avaliados primordialmente pelo doseamento de suas concentrações no plasma ou no LCR. Também são considerados os aspectos farmacogenéticos na terapêutica médica de doenças neurológicas, nas quais se estuda, principalmente, a influência das drogas sobre as atividades de enzimas concernentes à transformação bioquímica de alguns fármacos. É realçada a importância em monitorizar os níveis plasmáticos de drogas e das várias interações de fármacos entre si. O derradeiro capítulo estuda inicialmente o uso de drogas em diversas afecções neurológicas que podem acarretar efeitos indesejáveis nos pacientes com alterações do sistema nervoso. Como exemplo, na presença da miastenia grave e de outras doenças neuro-musculares, o emprego de vários antibióticos pode agravar fundamentalmente as alterações musculares pré-existentes. Por esse motivo, diante de sérias infecções sistêmicas em pacientes miastênicos, o tratamento deve consistir no emprego de doses de antibióticos as menores: possíveis e com medidas preventivas. O emprego de çontraceptivos. hormonais no agravamento das enxaquecas é de verificação corriqueira na prática diária. Na segunda parte deste capítulo, são analisadas as desordens do sistema nervoso induzidas por drogas. Assim, alinham-se os desvios tóxicos condicionados por sedativos, reserpina e o metildopa entre outras drogas. Convulsões podem ser provocadas por estimulantes do sistema nervoso central, assim como por analéticos, como as anfetaminas e o benegride. A própria penicilina G, em indivíduos predispostos, pode ser agente convulsivo. São conhecidos os sinais extrapiramidais induzidos por várias drogas e que serviram de observação inicial para o advento da levodopa em pacientes parkinsonianos. Sucessivamente são analisadas as complicações da circulação cerebral condicionadas por drogas, as quais podem determinar diversos tipos de encefalopatias, mielopatias, de síndromes neuro-musculares e mesmo de neuropatias periféricas.

Os 10 capítulos que entremeiam os acima mencionados analisam, sucessivamente, diversas condições neurológicas escolhidas entre as mais habituais. O capítulo 2 abrange o estudo atualizado das síndromes convulsivas. Precede à revisão terapêutica, uma revisão das várias causas condicionntes das crises, a fisiopatologia da manifestação epilética, seus diversos tipos e a respectiva classificação. Logo depois são analisados os diversos agente medicamentosos os quais são respectivamente avaliados no que dizem respeito a sua indicação, mecanismos de ação, parâmetros farmacocinéticos, modos de administração, níveis plasmáticos, interação e efeitos colaterais. Os esquemas terapêuticos mais aconselhados nas principais formas clínicas de epilepsia são propostos na parte final do capítulo no que é dada ênfase à importância da determinação dos níveis plasmáticos. O capítulo 3 é reservado para a terapêutica das doenças extrapiramidais: moléstia de Parkinson, moléstia de Wilson, atetose cerebral, hemibalismo distonia musculorum deformans, coréias de Huntington e de Sydenham. No que concerne à coréia de Huntington os autores registram o fato de que, ao exame bioquímico post-mortem, há uma redução significativa dos níveis de ácido gama-aminobutírico e de carboxilase do ácido glutâmico. Aconselham então o emprego de drogas que reduzem a atividade dopaminergica, mesmo porque a levodopoterapia agrava a intensidade dos movimentos involuntários anormais. No capítulo 4, são estudadas as medidas terapêuticas na vigência de acidente vascular cerebral, em suas diversas formas: ataques isquêmicos transitórios, icto em progressão, embolia cerebral, hemorragias primárias intracerebrais, encefalopatias hipertensivas e artrites temporais. Em poucas linhas os autores descartam, como inútil, o uso muito generalizado dos vasodilatadores. A miastenia grave é assunto do capítulo 5, em que todos os processos indicados para sua terapia são revistas, incluindo o tratamento pelos imunossupressores e pela plasmaferese. A terapêutica da crise colinérgica também é rapidamente focalizada. O complexo capítulo da esclerose múltipla é revisto e, no que concerne à terapêutica, esta é classificada como "um problema vexatório". Os autores limitam-se a mencionar a terapia pelos esteróides e as medidas sintomáticas no tratamento da espasticidade. A cefaléia, suas variedades clínicas, principalmente a enxaqueca, são revistas em seus aspectos clínicos e, para finalizar, são mencionadas as medidas medicamentosas cabíveis nas nevralgias da face em suas mais diversas manifestações. Igualmente importante é o capítulo 8 onde são estudadas as complicações do sistema nervoso no decorrer de doenças metabólicas. Incluem-se nesse estudo as encefalopatias metabólicas, neuropatias periféricas e as miopatias. As deficiências vitamínicas são também revistas em suas diversas modalidades. O tratamento clínico dos gliomas malignos é ainda assunto de curto capítulo em que a duvidosa utilidade da quimioterapia é enfocada. Finalmente merece menção e leitura o capítulo 11, escrito por Henry Masur e H. W. Murray, em que são estudadas as terapêuticas das diversas infecções do sistema nervoso sediadas em seus diversos compartimentos.

ROBERTO MELARAGNO FILHO

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Ago 2012
  • Data do Fascículo
    Set 1980
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.arquivos@abneuro.org