Os objetivos deste estudo foram identificar as síndromes vestibulares mais comuns nos ambulatórios de vertigem, suas características clínicas e semiológicas, e observar a resposta ao tratamento específico. Foram estudados retrospectivamente 515 pacientes atendidos em ambulatórios de duas instituições e avaliados aspectos da anamnese, exame físico e a resposta ao tratamento. As síndromes mais freqüentes foram: vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB) (28,5%), vertigem postural fóbica (11,5%), vertigem central (10,1%), neurite vestibular (9,7%), doença de Menière (8,5%), enxaqueca (6,4%). Houve boa resposta ao tratamento nos pacientes com enxaqueca (78,8%), VPPB (64%), neurite vestibular (62%), doença de Menière (54,5%) e paroxismia vestibular (54,5%), enquanto pacientes com nistagmo para baixo e vestibulopatia bilateral não tiveram resposta satisfatória (52,6% e 42,8% respectivamente). As síndromes vestibulares foram diagnosticadas através da anamnese e exame físico com testes clínicos específicos para avaliação da função vestibular. A identificação destas síndromes permitiu o tratamento adequado levando a uma boa evolução.
vertigem; etiologia; diagnóstico; tratamento