Este estudo analisou prevalência, frequência e motivo da cefaléia entre 460 crianças de 10 a 14 anos de uma escola brasileira. Com a finalidade de saber se haveria diferenças obtendo informações das crianças ou dos pais, um questionário foi entregue a ambos. A prevalência durante a vida foi 93,5% (relatos das crianças) e 93,3% (relatos dos pais). A prevalência nos últimos 12 meses foi 90% (crianças) e 89,8% (pais). As cefaléias foram frequentes em 17,6% (crianças) e 18,5% (pais). O motivo mais citado foi "gripe" (39,1% pelas crianças e 46,7% pelos pais). Esse estudo demonstrou ser alta a prevalência de cefaléia entre crianças; além disso, poucas diferenças entre dados obtidos de crianças e pais foram observadas. Dessa forma, poderíamos dizer que quando o objetivo de um estudo epidemiológico é determinar a prevalência de cefaléia em crianças, tanto os relatos das crianças como os dos pais podem ser utilizados
cefaléia; escolares; epidemiologia