OBJETIVO: Verificar a eficácia do grupo na identificação de variáveis familiares ligadas a epilepsia. MÉTODO: Aplicou-se o pré-teste em pais de 21 crianças, de 5 a 15 anos, com epilepsia benigna da infância de diagnóstico recente, que participaram dos grupos no HC/Unicamp. Seguiu-se apresentação do vídeo educativo, discussão e aplicação do pós-teste 1. Após seis meses, foi aplicado o pós-teste 2. RESULTADOS: Apareceram crenças como: medo de engolir a língua durante a crise (76.19%) e de apresentar doença mental no futuro (66.67%). Frente à epilepsia, apareceram sentimentos de medo e tristeza. 76.19% dos pais apresentaram superproteção e 90.48%, expectativa de nova crise. No pós-teste 1, os pais afirmaram que informações oferecidas modificaram as crenças. No pós-teste 2, 80.95% não relataram grandes dúvidas sobre epilepsia e 90.48% melhoraram a relação com seus filhos. DISCUSSÃO: A desmistificação de crenças e preconceitos nos grupos de pais, influenciou positivamente a família, prevenindo alterações de comportamentos e garantiu cuidados efetivos no atendimento à criança com epilepsia.
epilepsia infantil; variáveis familiares