Descreve-se o acesso crânio-orbitozigomático em flape único, cuja técnica foi aplicada em sete pacientes (cinco aneurismas da artéria basilar, um neurinoma do trigêmeo e um meningioma da asa menor do esfenóide). Os pacientes foram retrospecticamente analisados do ponto de vista estético e submetidos a tomografia computadorizada com reconstruções tridimensionais e multiplanares. O acesso proporcionou maior campo de trabalho, menor profundidade e maiores possibilidades de angulação do microscópio, permitindo a clipagem satisfatória dos aneurismas e a ressecção completa dos tumores. A paralisia do músculo frontal ocorreu em dois casos e a atrofia do músculo temporal provocou defeito estético significativo em dois pacientes. Não houve enoftalmia ou afundamento do flape ósseo. A técnica apresentada pareceu-nos mais simples e acessível ao nosso meio, dispensando o uso de motores, serras elétricas e de miniplacas.
acesso cirúrgico; cirurgia de base de crânio; aneurisma intracraniano; técnica operatória