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Estudo de bandas oligoclonais restritas ao líquido cefalorraquidiano em pacientes com esclerose múltipla na cidade de São Paulo

A frequência da detecção de bandas oligoclonais (BOC) restritas ao líquido cerebrorraquidiano (LCR) em pacientes com esclerose múltipla (EM) varia amplamente em diferentes populações. O objetivo deste estudo foi determinar a frequência destas BOC em pacientes com EM em amostra de população da cidade de São Paulo. A técnica utilizada para a detecção das BOC foi a focalização isoelétrica, seguida do immunoblotting. BOC foram detectadas: em 49 (54,4%) de 90 pacientes com EM clinicamente definida; em 5 (31,2%) de 16 pacientes com síndrome clínica isolada; em 7 (17,9%) de 30 pacientes com doenças inflamatórias do sistema nervoso central (DISNC); e em nenhum indivíduo sem doença neurológica. A especificidade do método foi 100% quando comparada ao grupo controle e 82,1% quando comparada ao grupo de DISNC. Estes resultados sugerem que a freqüência de BOC no LCR é mais baixa em pacientes da cidade de São Paulo portadores de EM do que aquelas descritas em populações caucasianas.

esclerose múltipla; líquido cefalorraquidiano; bandas oligoclonais; população brasileira


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