RESUMO
Embora a insônia seja uma das doenças mais comuns encontrada por profissionais de saúde em sua prática quotidiana, está ainda é negligenciada nos currículos médicos. O diagnóstico baseia-se em anamnese cuidadosa e os médicos devem conhecer os critérios diagnósticos. A insônia não deve ser considerada apenas um sintoma, mas uma comorbidade. Apesar de a terapia cognitivo comportamental (TCC) para insônia ser a principal opção terapêutica há muito anos, esta modalidade terpêutica ainda é considerada uma nova estratégia pela escassez de psicólogos qualificados e pelo desconhecimento médico acerca da insônia. Os fármacos que atuam nos receptores GABA vêm sendo abandonados no tratamento da insônia devido ao potencial de abuso e dependência e pelo risco de acidentes. As duas principais opções terapêutica para insônia com melhor evidência científica são um antigo antidepressivo tricíclico, a doxepina, e um novo agonista do receptor melatoninérgico, a ramelteona. Novas drogas para insônia estão em processo de aprovação regulatória e comercialização. As mais próximas de serem liberadas para o mercado são as drogas bloqueadoras do sistema da hipocretina.
Palavras-chave:
Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono; Terapia Cognitivo-Comportamental; Hipnóticos e Sedativo