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Níveis séricos de adiponectina, CCL3/MIP-1α e CCL5/RANTES discriminam pacientes com migrânea e cefaleia do tipo tensional

RESUMO

Objetivos

Moléculas inflamatórias e fatores neurotróficos estão implicados na modulação dolorosa, contudo, seu papel nas cefaleias primárias não é claro. O objetivo do presente estudo foi comparar níveis de biomarcadores séricos na migrânea e cefaleia do tipo tensional.

Métodos

Este foi um estudo transversal, no qual foram avaliados níveis de adiponectina, quimiocinas e fatores neurotróficos em pacientes com migrânea e cefaleia do tipo tensional. Sintomas depressivos e ansiosos, o impacto e a frequência da cefaleia e alodínea foram registrados.

Resultados

Foram incluídos 68 pacientes com migrânea e 48 pacientes com cefaleia do tipo tensional. A alodínia cutânea (p = 0.035), CCL3/MIP-1α (p = 0.041), CCL5/RANTES (p = 0.013), e adiponectina (p = 0.017) foram maiores na migrânea, independentemente de sintomas depressivos e ansiosos, frequência e impacto da cefaleia.

Conclusões

Níveis de CCL3/MIP-1α, CCL5/RANTES e adiponectina foram maiores na migrânea do que na cefaleia do tipo tensional, sugerindo papeis distintos destas moléculas na fisiopatologia destas duas cefaleias primárias.

transtornos de enxaqueca; cefaleia do tipo tensional; adiponectina; quimiocinas; fatores neurotróficos

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