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Descrição dos modelos anatômicos em cera do Museu da Pharmacia de Ouro Preto

Resumo

Antecedentes

No Brasil, em 1839, a Escola de Farmácia foi pioneira no ensino das ciências farmacêuticas. No final do século XIX, a Escola de Farmácia possuía uma coleção de modelos anatômicos franceses, muitos fabricados em cera e papel machê. A coleção da Escola de Farmácia é muito importante pois faz parte de um período crítico do ensino de neuroanatomia, particularmente em um período de mudanças de paradigmas relacionados às funções do cérebro humano.

Objetivo

Os objetivos do presente estudo foram analisar anatomicamente os modelos de cérebro e identificar e descrever as estruturas anatômicas com base na descrição anatômica moderna.

Métodos

Foi feita uma análise comparativa dos modelos com a descrição anatômica moderna.

Resultados

Na análise individual dos modelos de cera, nós constatamos uma excelente fidelidade anatômica de regiões corticais e subcorticais. Nossos resultados identificaram estruturas internas, como núcleos cerebrais e substância branca. Comparado com livros e páginas da internet sobre anatomia, os modelos de cera apresentam alta qualidade científica.

Conclusão

Os modelos do presente estudo são importantes, pois ajudam a compreender o ensino de anatomia no século XIX. Atualmente, os modelos fazem parte da memória da Escola de Farmácia de Ouro Preto e do Museu da Pharmacia. A coleção de modelos de cera representa a valorização do ensino de neuroanatomia no final do século XIX em concordância com os avanços da neurologia e neuroanatomia ao redor do mundo.

Palavras-chave
Modelos Anatômicos; Neuroanatomia; Educação; História

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