Relatamos o estudo de neuroimagem seqüencial de um homem de 48 anos com história de hipertensão arterial crônica e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) lacunares nos núcleos ventral lateral posterior do tálamo. O paciente desenvolveu hemiparesia leve e síndrome do empurrador (SE) grave após AVC hemorrágico no tálamo direito, sendo tratado com fisioterapia motora convencional. Três meses após o ictus, os sinais da síndrome haviam desaparecido e o paciente apresentava Índice de Barthel 85, apesar da permanência da hemiparesia leve. Este caso demonstra que a síndrome do empurrador isolada pode ser gravemente incapacitante, pode ocorrer associada a hemiparesia leve e que os pacientes com esta síndrome podem apresentar recuperação funcional importante (Índice de Barthel inicial 0 e final 85) após a resolução da SP sem alteração do grau de hemiparesia.
controle postural; síndrome do empurrador; AVC; hemorragia talâmica