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Escala de resultados de Glasgow por ocasião da alta hospitalar como indicador prognóstico em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave

OBJETIVO: Avaliar a escala de resultados de Glasgow (ERG) à alta hospitalar (ERG-ALTA) como indicador prognóstico em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). MÉTODO: Dados retrospectivos de 45 pacientes (36 homens), com escala de coma de Glasgow <8, idade 25±10 anos, foram coletados do prontuário médico. Posteriormente, em visita domiciliar, foram pontuadas duas medidas: ERG-ALTA (de acordo com informações de familiares) e ERG TARDIA (após 12 meses do TCE). RESULTADOS: Por ocasião da alta hospitalar, a ERG evidenciou: estado vegetativo (EV) em 2 (4%); incapacidade grave (IG) em 27 (60%), incapacidade moderada (IM) em 15 (33%) e boa recuperação (BR) em 1 (2%). Após 12 meses: morte em 5 (11%), EV em 1 (2%), IG em 7 (16%), IM em 9 (20%) e BR em 23 (51%). Variáveis associadas com má evolução foram: pior ERG-ALTA (p=0,03); procedimentos neurocirúrgicos (p=0,008) e o tipo de lesão cerebral (p=0,009). CONCLUSÃO: A ERG-ALTA foi indicador adequado de prognóstico tardio em pacientes com TCE grave.

traumatismos encefálicos; escala de coma de Glasgow; escala de resultado de Glasgow; prognóstico


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