Os autores apresentam um caso de paraparesia espástica instalada lentamente como seqüela tardia de trombose do seio longitudinal superior. O diagnóstico etiológico foi baseado na evidência oferecida pela história e em relação a vários trabalhos clínicos e experimentais publicados anteriormente e discutidos pelos autores. Os achados pneumencefalográficos corroboram perfeitamente o diagnóstico. Êste caso oferece a oportunidade para chamar a atenção sôbre a necessidade de cautela quando se faz o diagnóstico de "esclerose lateral primária" da medula em paciente que apresente paraplegia crural epástica.