OBJETIVO: Este trabalho relata o uso de desmedetomidina em três pacientes com angiomas cavernosos próximos a área de linguagem e epilepsia que foram operados acordados para mapeamento cortical. MÉTODO: A dose de ataque de dexmedetomidina variou de 1 mig/Kg/h a 3 mig/Kg/h durante 20 minutos e dose de manutenção de 0,4 mig/Kg/h a 0,8 mig/Kg/h. RESULTADOS: Os pacientes toleraram bem o procedimento e não houve instabilidade hemodinâmica, convulsões ou depressão respiratória. CONCLUSÃO: Dexmedetomidina foi útil nas craniotomias com o paciente acordado para mapeamento cortical pois gerou sedação sem agitação. A máscara laríngea não foi necessária para manter a ventilação nesses pacientes.
craniotomia; dexmedetomidina; cirurgia para epilepsia; mapeamento cortical; neuroanestesia