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Telemedicina na neurologia: evidências atuais

RESUMO

Introdução:

A telemedicina surge pela primeira vez na neurologia como uma ferramenta para facilitar o acesso ao tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) Agudo. Mais recentemente, inúmeras evidências têm surgido acerca da eficácia e da segurança do uso da telemedicina em várias outras áreas da neurologia. Com o advento da pandemia de COVID-19 e a necessidade de isolamento social, as autoridades brasileiras flexibilizaram a regulamentação da telemedicina, permitindo assim que inúmeros pacientes com doenças neurológicas possam ter acesso ao tratamento, com menor risco de exposição à contaminação pelo SARS-CoV-2.

Objetivo:

O objetivo deste artigo foi avaliar criticamente as evidências correntes acerca da segurança e eficácia do uso da telemedicina em diversas áreas da neurologia.

Métodos:

Este artigo foi uma revisão de artigos indexados no PubMed, buscando os termos telemedicina, cefaleias, esclerose múltipla, doenças vestibulares, doenças cerebrovasculares, epilepsia, doenças neuromusculares, demência e desordens do movimento. Os artigos mais relevantes em cada uma das áreas foram criticamente analisados.

Resultados:

Diversos artigos foram identificados e analisados em todas as áreas anteriormente citadas. Os principais achados quanto às contribuições da telemedicina, para o diagnóstico e tratamento das condições, foram apresentados, indicando potenciais benefícios da telemedicina em todas as áreas buscadas.

Conclusão:

As evidências atuais indicam que a teleneurologia é uma potencial ferramenta para ampliar o acesso ao cuidado em inúmeras áreas da neurologia.

Palavras-chave:
Telemedicina; Neurologia; Infecções por Coronavírus; Teleneurologia

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