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Análises de livros

Análises de livros

HEADACHE DIAGNOSIS AND TREATMENT. Arnold P. Friedman e H. Houston Merritt. Um volume (17x24) com 401 páginas e 16 figuras. F. A. Davis Co., Filadélfia (EUAN), 1959.

Em virtude da amplitude do assunto, tornando difícil seu estudo por um único especialista, este livro reúne os conhecimentos de doze peritos - Charles D. Aring (neurologista), Daniel C. Baker (otorrinolaringologista), Max Chamlin (oftalmologista), Arnold P. Friedman (neurologista), John R. Graham (internista), Lawrence C. Kolb (psiquiatra), E. Charles Kumkle (clínico geral), h. Houston Merritt (neurologista), Robert h. Pudenz (neurocirurgião), Edward B. Schlesinger (neurocirurgião), William B. Sherman (clínico geral) e Theodore J. C. von Storch (neurologista) - todos com longa experiência no trato com pacientes que apresentam dor de cabeça, cada um discutindo o sintoma sob o prisma de sua especialidade.

Nos três capítulos iniciais são estudados os mecanismos das cefaléias, os elementos básicos e os métodos para o diagnóstico diferencial e os princípios gerais da farmacoterapia. A seguir são estudadas as cefaléias determinadas por afecções oculares, por processos otorrinolaringológicos, por alergia, por afecções sistêmicas e por processos intracranianos. A enxaqueca e a cefaléia produzida por tensões musculares ao nível do segmento cefálico e do pescoço são tratadas em capítulos especiais em virtude da sua grande importância. Dada a grande influência dos estados emocionais, os fatôres psiquiátricos e psicogênicos são amplamente discutidos, sendo a influência dos últimos examinada detalhadamente em tôdas as circunstâncias em que ocorre cefaléia de qualquer origem. Os últimos capítulos são consagrados às neuralgias originadas em nervos cranianos e às cefalalgias produzidas por afecções da coluna cervical; nestes dois últimos capítulos, além das medidas para a terapêutica médica são realçadas as medidas e técnicas para o tratamento cirúrgico.

Conforme o dizem Friedman e Houston Merritt no prefácio, o livro foi idealizado para servir aos médicos práticos; êste desiderato será plenamente atingido pois nêle serão encontrados todos os elementos para diagnóstico e tratamento das cefalalgias. Entretanto, os especialistas também se beneficiarão com sua leitura pela sistemática e clareza da exposição. Para todos será precioso o modelo que foi incluído para servir de norma para o exame de um paciente com cefaléia. Para os especialistas falta apenas um capítulo a mais em que seriam discutidas, em conjunto e não esparsamente como foi feito, as influências do sistema vegetativo na produção e manutenção de certos tipos de cefalalgias.

O. Lange

HANDBUCH DER NEUROCHIRURGIE. H. Olivecrona e W. TõNNis. Volume 1, primeira parte: FUNDAMENTOS (ANATOMIA, FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA APLICADAS). Um volume (20x27) com 719 páginas e 471 figuras, sendo 15 coloridas. Springer Verlag, Berlim-Göttingen-Heidelberg, 1959.

Este livro constitui a primeira parte do primeiro volume do Handbuch der Neurochirurgie, obra totalizando 7 volumes, dos quais já foram publicados o 2º (Radiologia), o 3º (Anatomia Patológica dos processos expansivos intracranianos), o 6º (Cirurgia dos nervos periféricos). Estão em preparo a segunda parte do 1º volume (Fundamentos: Estruturação química, fisiologia e fisiologia patológica), o 4º volume (Diagnóstico e tratamento dos processos expansivos intracranianos), o 5º (Traumatismos crânio-encefálicos) e o 7° (Cirurgia da medula e da coluna vertebral, do sistema periférico e do sistema simpático. No livro ora apreciado vários autores expõem parte dos fundamentos anatômicos, fisiológicos e fisiopatológicos considerados indispensáveis para o diagnóstico e tratamento cirúrgico das afecções intracranianas. A matéria é distribuída em 7 capítulos: 1) Anatomia aplicada e topografia do cérebro dos seus envoltórios; 2) Produção e circulação do liqüido cefalorraquidiano no estado normal e patológico; 3) Distúrbios da pressão intracraniana; 4) Fisiopatologia e sintomatologia das hipertensões intracranianas; 5) Contribuição da electrencefalografia para o diagnóstico neurológico; 6) Electromiografia; 7) Fundamentos e técnica da isotopometria para o diagnóstico neurológico.

No primeiro capítulo, Helmut Ferner e Rudolf Kautzky, mediante o emprego de excelente documentação fotográfica (53 figuras), analisam os detalhes anatômicos de interêsse para o neurocirurgião, salientando as relações topográficas que explicam as repercussões sintomatológicas e orientam para a escolha das vias de acesso cirúrgico. No segundo capítulo G. Schaltenbrand e H. Wolff expõem, até com minúcias que nos parecem desnecessárias, o que há sobre a formação, reabsorção, circulação e composição do liqüido cefalorraquidiano, incluindo detalhes sobre as alterações liquóricas em várias entidades mórbidas não relacionadas com a neurocirurgia. Dos mais importantes é o capítulo III no qual K. J. Zülch, com grande autoridade em neuropatologia e baseado em vultosa documentação (99 figuras), estuda os deslocamentos de massa e de forma que ocorrem na vigência de processos expansivos intracranianos; o estudo abrange as conseqüências das compressões venosas e arteriais, os mecanismos do edema e da tumefação, os efeitos das compressões de nervos cranianos, os hidrocéfalos resultantes das obstruções das vias ventriculares e aracnóideas, os indícios radiográficos e arteriográficos dos deslocamentos da massa cerebral e dos vasos intracranianos, as conseqüências histopatológicas da compressão dos elementos nervosos e gliais. Na parte geral Zülch estuda as conseqüências, diretas e indiretas, das neoplasias - indicando as linhas de força pelas quais se propagam a compressão e os deslocamentos da massa encefálica - o mecanismo de formação dos edemas localizados ou difusos, a patogênese e o modo de ação das hérnias encefálicas, os modos de produção do hidrocéfalo; na parte especial são consideradas as variações sintomatológicas diretamente subordinadas à composição, localização e morfologia das neoplasias intracranianas.

O capítulo escrito por Zülch é, de certa forma, complementado pelo seguinte, no qual W. Tönnis estuda a fisiopatologia e a sintomatologia das hipertensões intracranianas baseado, não só em cuidadosa revisão bibliográfica, como e principalmente, em vultosa casuística pessoal; neste capítulo são de grande valor os dados referentes às conseqüências da hipertensão intracraniana sobre as funções neurovegetativas, manifestando-se pos distúrbios cardiovasculares, por alterações no aparelho gastrintestinal e por alterações da função respiratória. Neste capítulo os neurocirurgiões encontrarão expostos, com detalhes, as causas dos distúrbios neurovegetativos que interferem na sintomatologia dos processos expansivos intracranianos, agravando seu prognóstico. Nos capítulos V e VI, H. W. Steinmann e E. Kugelberg, seguindo a metódica geral que orientou a feitura deste tratado, estudam, respectivamente, os dados fornecidos pela electrencefalografia e pela electromiografia para o diagnóstico e prognóstico das afecções do sistema nervoso central e periférico, especialmente no que estes recursos complementares podem auxiliar para o tratamento cirúrgico. No último capítulo, de autoria de W. Maurer - com 112 páginas, 113 figuras e 21 tabelas - não só os neurocirurgiões como também os neurologistas e os clínicos gerais encontrarão uma exposição minuciosa de todos os progressos no tocante à Isotopometria; tratando-se de aquisições recentes, o autor expõe todos os aspectos - desde as bases fundamentais da teoria atômica até a aplicação dos radio-isótopos para o diagnóstico e tratamento - que interessam a todos os médicos, destacando os de maior importância neurocirúrgica.

Pelo que se vê nesta primeira parte do primeiro volume, o tratado que está sendo publicado marcará época no desenvolvimento da Neurocirurgia. A orientação segura que está sendo imprimida por K. J. Zülch e W. Fönnis fará com que este tratado tenha todos os requisitos exigidos para se tornar obra de consulta obrigatória. Não se trata de mera compilação de dados mas de um vultoso acervo de conhecimentos hauridos em observações pessoais, analisados à luz das mais recentes aquisições técnicas. O trabalho tipográfico e a clichetagem são irrepreensíveis. Cada capítulo é completado por selecionadas referências bibliográficas. Cuidadoso índice remissivo final facilita a consulta sobre qualquer assunto.

O. Lange

THE PHYSIOLOGY AND PATHOLOGY OF THE CEREBELLUM. Robert S. Dow e Giuseppe Moruzzi. Um volume com 675 páginas e 185 ilustrações. The University of Minnesota Press, Minneapolis, 1958.

A Neurologia, no período atual, está empolgada pelos estudos fisiológicos. As experimentações em animais e as investigações sobre o funcionamento do sistema nervoso humano concentram todas as atenções. Os neurologistas clínicos sentem-se invencível mente atraídos pelos novos rumos que o laboratório indica. Mas sentem-se terrivelmente desapontados ao ler trabalhos de neurofisiologia, realizados muitas vêzes por físicos, electrotecnologistas e outros especialistas afins, inteiramente divorciados do setor clínico e da patologia humana. Não há, por vêzes, o imprescindível elo que viesse interrelacionar as manifestações da doença do órgão, ao estudo de sua função e de sua extirpação, realizado no laboratório. Cabe, porém, aos clínicos interessarem-se cada vez mais pelos trabalhos experimentais de pesquisa pura, a fim de orientarem o técnico e o investigador em seus trabalhos e a fim de apreenderem o sentido dos resultados que são obtidos no laboratório, transpondo-os para a prática.

Terá sido, pois, sob intensa expectativa, que os neurologistas receberam a publicação de um livro como "The Physiology and Pathology of the Cerebellum". Um neurologista (Robert Stone Dow) e um fisiologista (Giuseppe Moruzzi) se associaram para lhes darem uma visão atual e ampla da fisiologia e da patologia cerebelares.

Na primeira parte do livro é estudada a fisiologia do cerebelo, a partir das experiências de ablação, passando para os estudos sobre a excitação e a electro-fisiologia, para chegarem às relações entre o cerebelo e outras estruturas centrais. Nessas trezentas e tantas páginas o neurologista encontra os capítulos mais fascinantes do livro, pois muito irá aprender e encontrará múltiplos aspectos que o levarão a meditar sobre as correlações da fisiologia com a patologia clínica.

Na segunda parte é exposta a sintomatologia clínica e a patologia do cerebelo. São cerca 'de 200 páginas versando temas com que o clínico já está familiarizado, o que o leva, mesmo, a não se mostrar satisfeito com a exposição de certos tópicos, por demais incompleta para uma obra desta natureza. Contudo, a clareza da exposição, as ótimas ilustrações e a tentativa de abordar novos aspectos de velhos temas, constituem motivo bastante para que sua leitura se torne útil e agradável.

Cerca de 60 páginas de referências bibliográficas completam o volume.

H. Canelas

LES DYSRAPHIES DE L'AXE NERVEUX ET DE SES ENVELOPPES CRANIO-RA-CHIDIENNES. P. Tridon. Um volume in-8 corn 235 páginas, 16 figuras e vários quadros sinópticos. G. Doin et Cie., Paris, 1959.

Trata-se de estudo de conjunto das malformações coordenadas do neuraxe e de seus envoltórios mesenquimais, que reconhecem idêntico processo diagnóstico: o fechamento anormal do tubo neural. Depois de recapitular a embriologia normal do sistema nervoso central e periférico, do sistema vascular encefálico e dos envoltórios meningo-esqueléticos, o autor analisa o mecanismo de produção das disrafias nervosas, ressaltando o poder do mesênquima primitivo.

As disrafias nervosas são classificadas, de acôrdo com Ostertag, segundo a fase embriogenética em que incidem e a topografia da anomalia de fechamento do tubo neural. Entre as malformações medulares são estudadas as arrafias, as hiporrafias e as disrafias (Ostertag); assim, não consideradas a raquisquise, a diastemato e a diplomielia, a siringomielia (e suas relações com a glicose periependimária, a hidromielia, as malformações vasculares, a neurofibromatose, os tumores medulares) e as heredodegenerações. A malformação de Arnold-Chiari mereceu extensas considerações, particularmente no que tange à patogenia e às malformações que se lhe associam; outras disrafias cerebelares são discutidas em capítulo especial. A propósito das malformações do telencéfalo, o autor se detém no estudo da agenesia do corpo caloso, sendo particularmente interessantes as considerações expendidas a respeito das malformações craniofaciais associadas àquela anomalia comissural (craniosquises, craniostenoses, fissuras faciais, hipertelorismo); a seguir, discorre sobre as malformações e cistos do septo lúcido e as agenesias septais.

No último capítulo são estudadas as disrafias raquídias e cranianas, sendo comentadas as devidas ao comprometimento do arco neural (raquisquise anterior, fissura raqueana frontal, hemispondilia e alterações da segmentação e diferenciação), as malformações occipitocervicais, as disrafias cranianas (craniosquise, meningoceles, meningencefaloceles, hidrencefaloceles, crânio bífido, lacunas cranianas) e do seio dérmico congênito (cisto dermóide). O livro é encerrado com um estudo critico sobre o estado disráfico segundo a concepção de Bremer e Curtius, estado constitucional, transmitido hereditàriamente, ou seja um verdadeiro estado degenerativo genopático.

A bibliografia, bastante extensa (457 referências), é subdividida por capítulos.

H. Canelas

AMPHETAMINE PSYCHOSIS. P. H. Connell. Publicada pelo "The Institute of Psychiatry" (Maudsley Monographs, m 5), Chapman Hall Ltd., Londres, 1958.

O autor procura demonstrar, pelo estudo pessoal de 42 casos de psicoses devidas à anfetamina, que estas são mais freqüentes do que geralmente se supõe. O livro é dividido em duas partes. Na primeira - "psicoses associadas com o uso da anfetamina" - o autor focaliza, sucessivamente: 1) revisão e avaliação dos casos de psicoses anfetamínicas registrados na literatura; 2) apresentação e análise do material clínico reunido no presente estudo; 3) discussão e conclusões. O material clinico apresentado nesta primeira parte demonstra que: a) não há, ao exame físico, sinais específicos de intoxicação anfetamínica; b) alguns pacientes que estão realmente ingerindo a droga, negam êste fato; c) tanto aqueles que negam a ingestão da droga como os pacientes que a admitem, podem induzir ao diagnóstico de esquizofrenia paranóide, a ponto de serem internados para submeter-se à insuli-noterapia profunda. Diante da possibilidade de tais erros diagnósticos, o autor preconiza o emprêgo de testes com a finalidade de detectar essas condições psicóticas. A segunda parte do livro - dedicada ao estudo desses recursos, visando a adaptação e valorização de um teste adequado para identificar esta droga e seus derivados nos fluidos biológicos - divide-se nos seguintes capítulos: a) revisão da literatura sobre os testes para determinação da anfetamina e substâncias similares; b) seleção e adaptação do teste adequado (técnica e avaliação); c) estudo dos pacientes; d) sumário e conclusões.

O teste preconizado pelo autor é o de Brodie e Udenfriend modificado (teste de metil-laranja), clinicamente prático, porquanto permite estabelecer o diagnóstico diferencial da intoxicação pela anfetamina e seus derivados, como sejam a dexanfetamina e metilanfetamina. O autor pôde verificar que 10 pacientes que haviam ingerido grandes doses dêstes medicamentos, ainda as excretavam entre 4 até 7 dias após a ingestão. Ficou demonstrado que quantidades tóxicas de anfetamina podem ser absorvidas através da mucosa nasal após inalações repetidas, donde a possibilidade de surgirem reações psicóticas. O autor sugere a aplicação do aludido teste em todos os casos de esquizofrenia paranóide, de aparecimento agudo ou crônico.

A monografia contém, ainda, um adendo no qual são focalizados aspectos químicos das anfetaminas e seus derivados, sendo reproduzidas tabelas de especialidades farmacêuticas de cuja constituição participam êsses medicamentos. Em vista do uso indiscriminado dêsses medicamentos, reveste-se esta monografia de bastante atualidade, pois evidencia ela o risco de serem tais psicoses anfetaminicas - sintomáticas - confundidas com quadros esquizofrênicos pela semelhança que seus sintomas apresentam com aqueles de colorido paranóide.

Roberto Tomchinsky

AFECÇÕES VASCULARES CEREBRAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Roberto Melaragno Filho. Um volume com 564 páginas, 94 figuras, 7 tabelas e 2 pranchas em côres. Livraria Luso-Espanhola e Brasileira Ltda., São Paulo, 1959.

Partindo dos fundamentos anátomo-fisiológicos e farmacológicos da circulação cerebral, o autor analisa os problemas atinentes à sintomatologia e à terapêutica das afecções vasculares encefálicas, ressaltando as questões de aplicação prática imediata. Assim são estudados os acidentes vasculares cerebrais em suas diversas formas, as síndromes das principais artérias do encéfalo e a encefalopatia hipertensiva. Atenção especial mereceu o tratamento dos acidentes vasculares agudos, hemorrágicos e não hemorrágicos, sendo referidos os cuidados especiais com as perturbações respiratórias e digestivas, a terapêutica dos distúrbios vesicais, a profilaxia e correção das alterações do metabolismo hidrelectrolitico, a reeducação motora precoce.

As variadas manifestações da arteriosclerose cerebral e seu tratamento são discutidas em capítulo especial, tendo sido destacada a terapêutica das manifestações clínicas da síndrome parkinsoniana. As tromboflebites intracranianas mereceram cuidadoso estudo sob os aspectos da patologia e da clínica. Após lembrar que as tromboflebites dos seios durais estão em íntima relação com as das veias cerebrais, o autor adota uma classificação artificial mas justificável pelas finalidades didáticas e de exposição, dividindo as tromboflebites intracranianas em dois grupos: as dos seios durais e as da dura mater de modo geral e de cada seio em particular; no segundo grupo considera as formas puerperais, as não puerperais e as tromboses venosas sem infecção.

No grupo das afecções predominantemente clínicas o autor inclui as moléstias vasculares inflamatórias, as colagenoses, o diabetes mellitus e as hemopatias. Finalmente estuda as afecções predominantemente cirúrgicas, representadas pelos aneurismas intracranianos e pelas malformações e tumores vasculares do encéfalo.

Idéia geral do conteúdo dêste livro será dada pela enumeração dos 19 capítulos: 1) generalidades sôbre a circulação cerebral; 2) principais meios paraclínicos de diagnóstico na patologia vascular encefálica; 3) acidentes vasculares encefálicos; 4) hemorragia cerebral; 5) acidentes vasculares não hemorrágicos; 6) tratamento das tromboses e embolias cerebrais; 7) cuidados especiais com as perturbações respiratórias e digestivas decorrentes dos acidentes vasculares encefálicos; 8) distúrbios do metabolismo hidrelectrolitico nos acidentes vasculares cerebrais; 9) orientação terapêutica nos distúrbios vesicais nos acidentes vasculares cerebrais; 10) reeducação dos movimentos nas hemiplegias por acidente vascular cerebral; 11) síndromes das principais artérias encefálicas; 12) aneurismas intracranianos; 13) malformações e tumores vasculares cerebrais; 14) repercussões vasculares cerebrais de afecções sistêmicas; 15) encefalopatia hipertensiva; 16) arteriosclerose cerebral; 17) patologia venosa do encéfalo; 18) tromboflebites dos seios durais; 19) tromboflebites das veias cerebrais.

Encerrado com apêndice contendo a classificação das afecções vasculares cerebrais adotada pelo National Institute oí Neurological Diseases and Blindness (Bethesda, EUAN) e completado por extensa bibliografia (970 referências), êste trabalho se nos afigura muito útil para neurologistas, neurocirurgiões e internistas. O trabalho tipográfico é excelente, as figuras perfeitas, quase tôdas com legendas que dispensam a leitura do texto; as tabelas, muito bem apresentadas, são ilustrativas. Trata-se de livro de leitura fácil e agradável que tem qualidades para ser adotado pelos médicos brasileiros como o guia para o diagnóstico e tratamento das afecções vasculares cerebrais, pelo que apresenta de bom, de atualizado, de didático e de prático.

J. Lamartine de Assis

MYASTHENIA GRAVIS. Kermit E. Osserman. Um volume com 286 páginas, 58 figuras e 26 tabelas. Grune & Stratton, Nova York-Londres, 1958.

A monografia de Kermit Osserman, reunindo a experiência haurida em 350 casos tratados no Mount Sinai Hospital (Nova York) com a de outros autores, dá uma visão de conjunto dos problemas atinentes à miastenia e traça diretrizes seguras para o contrôle terapêutico da maioria dos casos. O livro foi escrito de medo simples e didático, procurando o autor sintetizar todos os assuntos, mesmo os mais controvertidos, distribuindo-os em 19 capítulos, quase todos documentados com fotografias, tabelas e observações clínicas.

Os 13 primeiros capítulos referem-se ao diagnóstico e à terapêutica. Tecendo considerações apenas em tôrno de alguns aspectos que nos pareceram mais interessantes, devemos ressaltar o acometimento possível do miocárdio, caracterizado por reações inflamatórias e focos de necrose por vêzes extensos, assim como a relação destas lesões com a presença de timoma. A transmissão neuromuscular é bem apresentada sob os aspectos morfológico e biológico, sendo salientados os efeitos dos bloqueios neuromusculares, especialmente os competitivos em suas várias formas. Em relação ao diagnóstico, o autor dá especial ênfase ao teste do tensilon, avaliado clinicamente ou mediante o ergograma e o electromiograma; o auxílio deste último é importante principalmente para o teste de Breinin (electromiografia sem estimulação mas com o teste do tensilon). O autor adota duas classificações: uma clinica compreendendo as formas pediátricas (neonatal e juvenil) e as do adulto (localizada e não progressiva; generalizada, moderada, de início gradual e evolução por surtos e remissões; aguda fulminante, generalizada e com manifestações bulbares; severa tardia; forma com atrofia, muscular); outra baseada no tipo de resposta ao tratamento, compreendendo 8 grupos nos quais são incluídos casos que vão desde aquêles em que há remissão completa até os que evoluem para a morte.

Foram usadas três drogas anticolinesterásicas: prostigmina, mestinon e mytelase em suas apresentações habituais (comprimidos de prostigmina ou mestinon de ação retardada: timespan mestinon e trimespan prostigmina). Ao lado destas drogas o autor faz referências a vários medicamentos adjuvantes, sugerindo o emprêgo do ACTH e dos corticosteróides apenas em certos casos, e assim mesmo sob cuidados especiais em virtude da possibilidade de ocorrência de crises miastênicas durante o uso destes hormônios. As drogas BC (formas bis da prostigmina, BC-40, e do mestinon, BC-51) e as oxinas (PAM e DAM) são apenas referidas, pois o autor não tem experiência pessoal com o seu emprêgo. Os resultados obtidos pelo autor com as drogas anticolinesterásicas são muito bons (62% de remissão completa); a droga preferida por 70% dos pacientes foi o mestinon de ação prolongada. A traqueostomia deve ser indicada desde que persista a cianose após a aplicação de oxigênio e de droga anticolinesterásica. Quanto à timectomia, o autor segue a orientação de Schwab e Leland e de Eaton e Olagett, indicando-a para os casos em que não há timona, desde que não seja obtida resposta satisfatória com as drogas anticolinesterásicas e, mesmo assim, após tentativa com a radioterapia. O autor deixa certas dúvidas quanto à indicação da timectomia em casos com timoma.

Em suma, trata-se de livro que deve ser lido pelos neurologistas e clínicos gerais, pois representa excelente fonte de consulta, não só pela contribuição pessoal do autor que é enorme, como pela cuidadosa revisão do que já foi publicado acêrca da miastenia grave e das pesquisas que estão atualmente em curso.

J. Lamartine de Assis

REDUCTION OF INCREASED INTRA CRANIAL PRESSURE BY HYPER VENTILATION. A THERAPEUTIC AID IN NEUROLOGICAL SURGERY. NlLS lundberg, Ake Kjallquist e Chuan Bien. Monografia (16x24) com 64 páginas e 15 figuras. Suplemento nº 139 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

A relação existente entre respiração, circulação cerebral e volume do encéfalo é conhecida há muito tempo; a redução da pressão do liqüido cefalorraquidiano (e do volume cerebral), produzida pela hiperventilação pulmonar (HV), é devida à constrição dos vasos cerebrais, como conseqüência da hipocapnia. A presente investigação visa a determinar se é possível obter com a HV uma queda da pressão liquórica para fins terapêuticos, sem riscos para o paciente. Os autores realizaram minucioso estudo em 18 pacientes com hipertensão intracraniana de várias etiologias. As alterações da ventilação pulmonar foram obtidas mediante respirador ou por meio de variações voluntárias do ritmo e profundidade dos movimentos respiratórios. A maior parte das experiências foi realizada durante respiração artificial com pressões positivas e negativas alternantes e um volume-minuto entre 7 e 21 l/min. As investigações foram feitas, em parte, durante atos cirúrgicos. Os dados obtidos permitiram várias observações. A pressão do liqüido ventricular varia em razão inversa do volume-minuto respiratório. Na passagem da respiração espontânea para HV a pressão liquórica é usualmente mais baixa no início, aumentando depois lenta e progressivamente; voltando-se para a respiração espontânea a hipertensão liquórica reaparece, atingindo níveis mais altos do que os iniciais. Êste aumento tende a variar diretamente com o volume-minuto empregado previamente. As ondas espontâneas de hipertensão observadas em alguns casos reagiram discretamente à HV. Entretanto, o fluxo de liqüido cefalorraquidiano em drenagem aberta diminuiu bastante e os sinais de hipertensão intracraniana melhoraram nitidamente. A traqueotomia determinou, em 4 casos, diminuição da pressão liquórica, mas êste fato pode ter corrido por conta do aumento da freqüência respiratória que segue ao ato cirúrgico. Nos 10 casos em que a HV foi usada durante anestesia geral a pressão liquórica caiu, atingindo, em 8 pacientes, valores menores do que 15 mm Hg, o que facilitou a realização da operação. Em tôda a série, as únicas complicações devidas à hipocapnia consistiram em distúrbio transitório e discreto do ritmo cardíaco (1 caso) e queda de teor do potássio sangüíneo (3 casos). Em conclusão: a) considerável redução da hipertensão intracraniana pode ser obtida pela hiperventilação pulmonar, sem expor o paciente a riscos maiores; b) este efeito é inteiramente ou principalmente devido à hipocapnia; c) a regulação da tensão do CO2 por um respirador é medida terapêutica útil, reduzindo a pressão dentro do crânio fechado ou o volume e sangramento do cérebro exposto, sem diminuir o suprimento de oxigênio; d) este resultado pode ser obtido apenas com diminuição da tensão de CO2 arterial por meio de HV com mistura rica em oxigênio; e) futuras investigações são necessárias para avaliação e desenvolvimento do método.

Gilberto M. Almeida

PSIQUIATRIA. E. E. Krapf. Um volume com 258 páginas. Editorial Paidós, Buenos Aires, 1959.

Continuando a publicação da preciosa série de Psiquiatria e Disciplinas Correlatas, foi lançado o primeiro volume desta obra do conhecido psiquiatra argentino. No prefácio Krapf define sua posição filosófica e procura justificá-la, acrescentando "ter feito um esfôrço especial para apresentar os fatos com tôda a objetividade", o que conseguiu com brilho e de forma muito original. Quanto ao contexto, cremos não será exagêro dizer que êste livro é um modelo de didática, onde se encontram associadas a síntese, a clareza e a objetividade clínica.

Divide-se o livro em duas partes: 1) Personologia; 2) Psiquiatria Geral. A primeira é iniciada pelo estudo do sistema nervoso, procurando o autor expor, de maneira geral porém essencial, noções fundamentais de anatomia e fisiologia do encéfalo naquilo que é indispensável ao psiquiatra; em seguida apresenta o seu conceito de "psique", na qual divisa uma consciência diferenciada, de natureza "metafísica", condicionando um "Eu" capaz de "antecipar o futuro e vislumbrar os fins imateriais da existência humana". Krapf procura canciliar essas concepções filosóficas com os fatos verificados pela. psicanálise, a qual, aliás, impregna tôda a obra. Estuda ainda, nessa primeira parte, a "conduta", focalizando o papel fundamental da "instintividade" na estruturação da personalidade, tanto do ponto de vista das suas correlações somáticas como psicodinâmicas.

Na segunda parte são desenvolvidos os diversos aspectos da nosologia, do diagnóstico e da anamnese psiquiátrica segundo uma ordenação que facilita seu estudo. Quanto à orientação terapêutica são expostas as medidas de ordem social e individual. Entre as de ordem social, distingue as de proteção (privação da liberdade e a proteção contra a sua aplicação indevida, a responsabilidade penal, a responsabilidade civil) e as de organização (ambiente hospitalar e extra-hospitalar). Dentre as medidas de tratamento individual dos doentes mentais são discriminadas aquelas geralmente empregadas, preconizadas segundo critérios adequados; não obstante a sua condição de psicanalista categorizado, Krapf não descura de qualquer dos procedimentos terapêuticos em voga, quer de natureza somática, quer psicológica. Finalmente, o autor faz breve apreciação dos problemas ligados à prevenção, salientando sobretudo o aspecto psicopedagógico e a importância que a êle deve ser atribuída no domínio da higiene mental, embora se manifeste cético em relação aos "dispensários eugênicos".

Pela clareza de exposição, sistematização e originalidade este livro constitui excelente síntese para todos aqueles que pretendam iniciar-se na especialidade sem o risco de desorientar-se em meio à confusão metodológica dominante. Bibliografia cuidadosamente selecionada completa o livro, valorizando-o.

Noemio Weniger

Livros Recebidos

Nota da Redação - A notificação dos livros recentemente recebidos não implica em compromisso da Redação da revista quanto à publicação ulterior de uma apreciação. Todos os livros recebidos são arquivados na biblioteca do Serviço de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Headache. Diagnosis and Treatment. Arnold P. Friedman e H. Houston Merritt. Um volume (17x24) com 401 páginas e 16 figuras. F. A. Davis Co., Filadélfia (EU AN), 1959.

Aufgaben der Psychischen Hygiene und Praktischen Psychiatrie. Herbert Viefhues. Um volume (16x24) com 165 páginas. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1959. Preço: D.M. 12,80.

Involutional Melancholia. An etiologic, clinical and social study of endogenous depression in later life, with special reference to genetic factors. Ake Atenstedt. Monografia (16x24) com 71 figuras e 11 tabelas. Suplemento nº 127 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

Psychiatrische und Nervenklinik. Kurt Kolle. Um volume (17x24) com 252 páginas. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1959. Preço: D.M. 19,80.

The Physiology and Pathology of the Cerebellum. Robert S. Dow e Giuseppe Moruzzi. Urn volume (18x26) com 675 páginas e 185 figuras. University of Minnesota Press, Minneapolis (EUAN), 1958. Preço: US$ 12,50.

Der Biologisch-Anthropologische (Existentielle) Aufbau der Persönlichkeit. G. Ewald. Monografia (15x20,5) com 67 páginas e 2 figuras. Georg Thieme, Stuttgart, 1959. Preço: D.M. 9,8

Les Dyzraphies de l'Axe et de ses Enveloppes Crânio-Rachidiennes. P. Tridon. Um Volume (16,5x25) com 235 páginas e 15 figuras. G. Doin et Co., Paris, 1959. Preço: 2.300 frs.

Nekteré Otázky Patogenesy Diskogenní Nemoci (Alguns problemas referentes à origem das afecções dos discos intervertebrals). Oldrich Stary. Um volume (14,50x20,50) com 165 páginas, 45 figuras e 29 tabelas, com resumo em inglês. Editado por Státní Zdravotnické Nakladatelství, Praga (Tchecoslováquia), 1959.

Conference on Depression and Allied States. Urn volume (16,50x25) com 197 páginas contendo os 22 trabalhos apresentados a esta conferência promovida pela McGill University (Montreal - Canadá, março 1959), editado como suplemento especial ao volume 4 de Canadian Psychiatric Association Journal.

Retinal Degeneration Combined with Obesity, Diabetes Mellitus and Neurogenous Deafness. C. H. Alström, B. Hallgren, L. B. Nillsson e H. Asander. Monografia (16x24) com 35 páginas, 4 figuras e 2 tabelas. Suplemento 129 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

Studies in Schizophrenia. Hilde Bruch. Monografia (16x24) com 48 páginas. Suplemento 130 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

The Motor Unit Potential in Severely Paretic Muscles after Acute Anterior Poliomyelitis. Castor Lindvist. Monografia (16x24) com 72 páginas, 15 figuras, 14 pranchas e 8 tabelas. Suplemento 131 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

An Experimental Investigation of Simulation and Pseudo-Dementia. E. W. Anderson, W. H. Trethowan e J. C. Kenna. Monografia (16x24) com 42 páginas e 5 figuras. Suplemento 132 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

The Urinary Excretion of Adrenaline and Noradrenaline in Some Mental Diseases. Arne Bergsman. Monografia (16x24) com 107 gráficos e 29 tabelas. Suplemento 133 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

The Anancastic Syndrome and its Relation to Personality Attitudes. Gunnar Skoog. Monografia (16x24) com 208 páginas e 92 tabelas. Suplemento 134 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

A Follow-up Study of 270 Patients with Acute Affective Psychoses. C. Astrup, A. Fossun e B. Holmboe. Monografia (16x24) com 65 páginas e 22 tabelas. Suplemento 135 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

The Twelfth Congress of Scandinavian Psychiatrists. Resumos dos 68 trabalhos apresentados a êste congresso. Um volume (16x24) com 454 páginas, compilado por E. Dein & Borup Svendsen. Suplemento 136 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

The Fourteenth Congress of Scandinavian Neurologists (Helsingfors, Finlândia, 1958). Um volume (16x24) com 102 páginas, contendo os resumos dos 23 trabalhos apresentados, compilado por T. Pihkanen e Knud Winther. Suplemento 137 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

Lectures on Epilepsy. Um volume contendo quatro conferências (Considerações sobre a epilepsia temporal e seu tratamento cirúrgico; Distúrbios psíquicos em epilépticos; Investigações electrencefalográficas durante episódios psicóticos em epilépticos; Observações clinicas e electrencefalográficas em pacientes epilépticos com desordens mentais episódicas) promovidas pelo Centro Meer en Bosch (Heemstede, Holanda), compiladas por A. M. Lorentz de Haas. Elsevier Publishing Co., Amsterdam-Londres-Nova York-Princeton, 1958.

Le Sindromi Neuropsichiche da Carenza Alimentare. Giuseppe Pintus, Alberto Muratorio e Aldo Giannini. Monografia (17x24) com 289 páginas. Edizioni Omnia Medica, Pisa (Itália), 1959.

Miastenia Gravis. Kermit E. Osserman. Um volume com 286 páginas, 58 figuras e 26 tabelas. Grune & Stratton, Nova York-Londres, 1958.

Pneumoencephalography. E. Graeme Robertson. Um volume (18,5x25) com 482 páginas, 209 figuras e 34 pranchas coloridas. Charles C. Thomas, Springfield (Illinois), 1957.

Habitantes do Inconsciente. Virgílio Camargo Pacheco. Um volume (14x22) com 167 páginas. Edit. Anhambi S.A., São Paulo, 1959.

Gruppenpsychotherapie und Psychodrama. J. L. Moreno. Um volume (17,5x24,5) com 327 páginas, 20 figuras e uma tabela. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1959. Preço: D.M. 48.

Physiological Foundations of Neurology and Psychiatry. Ernst Gellhorn. Um volume (15x24) com 555 páginas, 106 figuras e 23 tabelas. The University of Minnesota Press, Minneapolis (EUUAN), 1956.

Retinitis Pigmentosa Combined with Congenital Deafness, with Vestibulo-Cerebellar Ataxia and Mental Abnormality. Bertil Hallgren. Monografia (16x24) com 101 páginas, 3 figuras e 18 tabelas. Suplemento nº 138 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

Reduction of Increased Intracranial Pressure by Hyperventilation. A Therapeutic aid in Neurological Surgery. Nils Lundberg, Ake Kjällquist e Chuan Bien. Monografia (16x24) com 64 páginas e 15 figuras. Suplemento nº 139 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1959.

Psiquiatria. E. E. Krapf. Tomo I (Personologia e Psiquiatria Geral). Um volume (16x23) com 258 páginas, 26 figuras e 6 quadros. Editorial Paidós, Buenos Aires, 1959.

Foundations of Neuropsychiatry. Stanley Cobb. 6ª edição revista e aumentada. Um volume (15,5x23) com 313 páginas. The Williams & Wilkins Co., Baltimore, 1958.

Biology of Neuroglia. William F. Windle. Um volume (15,5x23) com 340 páginas e 78 figuras. Charles C. Thomas, Springfield (Illinois - EUAN), 1958.

Dolor de Cabeza: Diagnóstico diferencial y Tratamiento para el Médico Práctico. Hartwig Heyck. Um volume (13,5x20) com 306 páginas, 11 tabelas e 9 figuras. Tradução castelhana da 1ª edição alemã. Manuel Marin & Cia., Barcelona-Madrid-México-Rio de Janeiro, 1959.

Handbuch der Neurochirurgie. H. Olivecrona e W. Tönnis. Primeiro volume, parte I: Bases gerais (Anatomia, Fisiología, Fisiopatologia aplicadas) relatadas por vários autores. Um volume (20x28) com 719 páginas, 113 figuras, sendo 16 em côres, e 21 tabelas. Springer Verlag, Berlim-Gõttingen-Heidelberg, 1959. Preço: D.M. 365.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    09 Dez 2013
  • Data do Fascículo
    Mar 1960
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