Computed tomography in neurocysticercosis a 10-year long evolution analysis of 100 patients with an appraisal of a new classification

Machado, L. R.; Nobrega, J. P. S.; Barros, N. G.; Livramento, J. A.; Bacheschi, L. A.; Spina -França, A.

doi:10.1590/S0004-282X1990000400003

Abstracts

Three hundred land fifty seven computed tomography (CT) from 100 different patients with neurocysticercosis (NC) were studied between 1979 and 1988. All patients were treated with praziquantel (PZQ). A new classification attempting to recognize the CT evolution profile in NC as well as assigning a possible link between CT findings and biological conditions of cysts is evaluated. It was possible to conclude that: intact cysts remain unchanged in consecutive CTs by 11 months and exhibit signs of degeneration in about 18 months after PZQ drug therapy; degenerating cysts can be detected by 10.5 months, disappear in 11 months and become nodular calcifications in about 25 months. Therefore, a time period of at least 36 months can be estimated for the complete evolution profile of cysts in the brain parenchyma.

Foram estudados 357 exames por tomografia computadorizada do crânio (TC) de 100 pacientes com neurocisticercose, tratados com praziquantel (PZQ) entre 1979 e 1988. Foi utilizada nova classificação tomográfica, procurando estabelecer vincule entre as imagens observadas à TC e a evolução biológica dos cisticercos. Considerando-se como estimador o valor das medianas em meses após o tratamento com PZQ, foi possível concluir que: vesículas íntegras permanecem inalteradas em exames consecutivos por período de 11 meses; apresentam sinais radiológicos sugestivos de processo inflamatório, geralmente associados à degeneração de cisticercos, em período de 1S meses; estas vesículas em degenerarão podem ser detectadas durante 10,5 meses, desaparecem em 11 meses e evoluem para calcificações nodulares simples em 25 meses. De acordo com este critério, pode ser estimado período mínimo de 36 meses para o perfil de evolução de cisticercos no parênquima cerebral em pacientes tratados com PZQ.

L. R. Machado^I; J. P. S. Nobrega^I; N. G. Barros^I; J. A. Livramento^I; L. A. Bacheschi^I; A. Spina -França^II

^IAssistant Professor - Neurology Investigation Center, Neurology Department, São Paulo University Medicine School

^IIFull Professor. This study was partly supported by FINEP (4.2.0904.00) - Neurology Investigation Center, Neurology Department, São Paulo University Medicine School

SUMMARY

Three hundred land fifty seven computed tomography (CT) from 100 different patients with neurocysticercosis (NC) were studied between 1979 and 1988. All patients were treated with praziquantel (PZQ). A new classification attempting to recognize the CT evolution profile in NC as well as assigning a possible link between CT findings and biological conditions of cysts is evaluated. It was possible to conclude that: intact cysts remain unchanged in consecutive CTs by 11 months and exhibit signs of degeneration in about 18 months after PZQ drug therapy; degenerating cysts can be detected by 10.5 months, disappear in 11 months and become nodular calcifications in about 25 months. Therefore, a time period of at least 36 months can be estimated for the complete evolution profile of cysts in the brain parenchyma.

RESUMO

Foram estudados 357 exames por tomografia computadorizada do crânio (TC) de 100 pacientes com neurocisticercose, tratados com praziquantel (PZQ) entre 1979 e 1988. Foi utilizada nova classificação tomográfica, procurando estabelecer vincule entre as imagens observadas à TC e a evolução biológica dos cisticercos. Considerando-se como estimador o valor das medianas em meses após o tratamento com PZQ, foi possível concluir que: vesículas íntegras permanecem inalteradas em exames consecutivos por período de 11 meses; apresentam sinais radiológicos sugestivos de processo inflamatório, geralmente associados à degeneração de cisticercos, em período de 1S meses; estas vesículas em degenerarão podem ser detectadas durante 10,5 meses, desaparecem em 11 meses e evoluem para calcificações nodulares simples em 25 meses. De acordo com este critério, pode ser estimado período mínimo de 36 meses para o perfil de evolução de cisticercos no parênquima cerebral em pacientes tratados com PZQ.

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Dr. Luís dos Ramos Machado - Caixa Postal 5199 - 01051 São Paulo SP - Brasil.

1. Botero D, Castafio S - Cisticercosis: tratamiento com praziquantel. Tribuna Médica (Colombia) 63:31, 1981.
2. Enzmann DR - Imaging of infections and inflammations of the central nervous system: computed tomography, ultrasound, and nuclear magnetic resonance. Raven Press, New York, 1984, pg 103.
3. Livramento JA - Sindrome do liqüido cefalorraqueano na neurocisticercose: estudo crítico sobre a evolugão da imunidade humoral. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 45:261, 1987.
4. Machado LR - Liqüido cefalorraqueano e neurocisticercose: aspectos evolutivos da resposta inflamatória celular. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 45:353, 1987.
5. Miller BL, Grinnell V, Goldberg MA, Heiner D - Spontaneous radiographic dissappearance of cerebral cysticercosis: three cases. Neurology 33:1377, 1983.
6. Minguetti G, Ferreira MVC - Computed tomography in neurocysticercosis. J Neurol Neurosurg Psychiat 46:936, 1983.
7. Nash TE, Neva FA - Recent advances in the diagnosis and treatment of cerebral cysticercosis. N Engl J Med 311:1492, 1984.
8. Ortiz CP, Rivara CA, Schmidt-Dommerque F - Cisticercosis del sistema nervioso: una evaluation a corto plazo del tratamiento con praziquantel. Rev Neuro-Psiquiat (Lima) 47:127, 1984.
9. Rodriguez-Carbajal J, Palácios E, Azar-Kia B, Churchil R - Radiology of cysticercosis of the central nervous system including computed tomography. Radiology 125:127, 1977.
10. Rodriguez-Carbajal J, Palácios E, Zee C - Neuroradiology of cysticercosis of the central nervous system. In Palácios E, Rodriguez-Carbajal J, Taveras JM (eds): Cysticercosis of the Central Nervous System. Charles C Thomas, Springfield, 1983, pg 101.
11. Sotelo J - Neurocysticercosis. In Kennedy PGE, Johnson RT (eds): Infections of the Nervous System. Butteworths, London, 1987, pg 145.
12. Sotelo J, Escobedo F, Rodriguez-Carbajal J, Torres B, Rubio-Donnadieu F - Therapy of parenchymal brain cysticercosis with praziquantel. N Engl J Med 310:1001, 1984.
13. Sotelo J, Guerrero V, Rubio F - Neurocysticercosis: a new classification based in active and inactive forms. A study of 753 cases. Arch Intern Med 145:442, 1985.
14. Sotelo J, Torres B, Rubio-Donadieu F, Escobedo F, Rodriguez-Carbajal J - Praziquantel in the treatment of neurocysticercosis: long-term follow-up. Neurology 35:752, 1985.
15. Spina-França A, Nóbrega JPS - Neurocisticercose e praziquantel. Rev Paulista Med 95:34, 1980.
16. Spina-Franga A, Nóbrega JPS, Livramento JA, Machado LR - Administration of praziquantel in neurocysticercosis. Tropenmed Parasit 33:1, 1982.
17. Spina-França A, Nóbrega JPS, Machado LR, Livramento A - Neurocisticercose e praziquantel: evolução a longo prazo de 100 pacientes. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 47:444, 1989.

Computed tomography in neurocysticercosis a 10-year long evolution analysis of 100 patients with an appraisal of a new classification

Tomografia computadorizada na neurocisticercose: análise da evolução em 100 pacientes durante 10 anos e avaliação de nova classificação

Publication Dates

Publication in this collection
19 May 2011
Date of issue
Dec 1990

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[1] 1. Botero D, Castafio S - Cisticercosis: tratamiento com praziquantel. Tribuna Médica (Colombia) 63:31, 1981.

[2] 2. Enzmann DR - Imaging of infections and inflammations of the central nervous system: computed tomography, ultrasound, and nuclear magnetic resonance. Raven Press, New York, 1984, pg 103.

[3] 3. Livramento JA - Sindrome do liqüido cefalorraqueano na neurocisticercose: estudo crítico sobre a evolugão da imunidade humoral. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 45:261, 1987.

[4] 4. Machado LR - Liqüido cefalorraqueano e neurocisticercose: aspectos evolutivos da resposta inflamatória celular. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 45:353, 1987.

[5] 5. Miller BL, Grinnell V, Goldberg MA, Heiner D - Spontaneous radiographic dissappearance of cerebral cysticercosis: three cases. Neurology 33:1377, 1983.

[6] 6. Minguetti G, Ferreira MVC - Computed tomography in neurocysticercosis. J Neurol Neurosurg Psychiat 46:936, 1983.

[7] 7. Nash TE, Neva FA - Recent advances in the diagnosis and treatment of cerebral cysticercosis. N Engl J Med 311:1492, 1984.

[8] 8. Ortiz CP, Rivara CA, Schmidt-Dommerque F - Cisticercosis del sistema nervioso: una evaluation a corto plazo del tratamiento con praziquantel. Rev Neuro-Psiquiat (Lima) 47:127, 1984.

[9] 9. Rodriguez-Carbajal J, Palácios E, Azar-Kia B, Churchil R - Radiology of cysticercosis of the central nervous system including computed tomography. Radiology 125:127, 1977.

[10] 10. Rodriguez-Carbajal J, Palácios E, Zee C - Neuroradiology of cysticercosis of the central nervous system. In Palácios E, Rodriguez-Carbajal J, Taveras JM (eds): Cysticercosis of the Central Nervous System. Charles C Thomas, Springfield, 1983, pg 101.

[11] 11. Sotelo J - Neurocysticercosis. In Kennedy PGE, Johnson RT (eds): Infections of the Nervous System. Butteworths, London, 1987, pg 145.

[12] 12. Sotelo J, Escobedo F, Rodriguez-Carbajal J, Torres B, Rubio-Donnadieu F - Therapy of parenchymal brain cysticercosis with praziquantel. N Engl J Med 310:1001, 1984.

[13] 13. Sotelo J, Guerrero V, Rubio F - Neurocysticercosis: a new classification based in active and inactive forms. A study of 753 cases. Arch Intern Med 145:442, 1985.

[14] 14. Sotelo J, Torres B, Rubio-Donadieu F, Escobedo F, Rodriguez-Carbajal J - Praziquantel in the treatment of neurocysticercosis: long-term follow-up. Neurology 35:752, 1985.

[15] 15. Spina-França A, Nóbrega JPS - Neurocisticercose e praziquantel. Rev Paulista Med 95:34, 1980.

[16] 16. Spina-Franga A, Nóbrega JPS, Livramento JA, Machado LR - Administration of praziquantel in neurocysticercosis. Tropenmed Parasit 33:1, 1982.

[17] 17. Spina-França A, Nóbrega JPS, Machado LR, Livramento A - Neurocisticercose e praziquantel: evolução a longo prazo de 100 pacientes. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 47:444, 1989.