Os autores estudam os resultados da gamaencefalometria em 42 epilépticos com mais de 10 anos de idade, sem sinais neurológicos focais ou hipertensão intracraniana. É ressaltada a importância dêsse exame nas epilepsias, na verificação de alterações estruturais não tumorais. A existência de 33% de anormalidades gamaencefalométricas nos casos de EEG normal sugere a possibilidade do emprêgo da gamaencefalometria no diagnóstico diferencial entre epilepsia e neurose. Entretanto, para que se possa tirar uma conclusão mais definitiva é necessário, além de um número maior de casos, estudo radiológico contrastado concomitante. De qualquer forma, pela sua fácil execução e inocuidade, esta a gamaencefalometria indicada em todos os casos de epilepsia que exijam melhor documentação.