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Biópsia cerebral: comparação entre estereotaxia com arco e neuronavegação em um centro de oncologia

O manejo das lesões intracranianas tumorais está relacionado ao seu diagnóstico histológico adequado. Foi realizado estudo retrospectivo com 32 pacientes submetidos a 36 biópsias cerebrais por neuronavegação e 44 pacientes por estereotaxia com arco. A idade média foi 46,6 e 49,3 anos respectivamente. Nos dois grupos a distribuição por sexo foi 50% para cada. A maioria das lesões biopsiadas eram lobares nos dois grupos. A positividade diagnóstica foi 91,7% para neuronavegação e 83,4% para a estereotaxia com arco, respectivamente (p=0,26). Identificou-se hemorragia intracraniana na TC pós-operatória em 13,8% dos casos no primeiro grupo e em 9,8% no segundo, a maioria de pequena monta sem provocar piora neurológica. Ocorreu uma morte relacionada ao procedimento em cada grupo. Os diagnósticos mais freqüentes foram astrocitomas e adenocarcinomas metastáticos. A positividade diagnóstica, taxas de hemorragia pós-operatória e de mortalidade foram equiparáveis estatisticamente entre os dois métodos e se assemelham com as descritas na literatura.

tumor cerebral; neuronavegação; estereotaxia


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