Os autores apresentam 10 casos de provável paraparesia espástica tropical (PET) oriundos do Nordeste do Brasil (Hospital das Clínicas - Universidade Federal do Ceará). Os sintomas consistem de fraqueza dos membros inferiores, marcha espástica, hiperreflexia, disfunção esfincteriana e sinais variados de distúrbio proprioceptivo. Outras etiologias de mielopatias foram excluídas pelos exames complementares. A idade dos pacientes ia de 21 a 59 anos, todos eram da raça negra e havia discreto predomínio de mulheres. Recentemente, tem-se atribuído ao retrovírus HTLV-I a etiologia da PET. Por falta de condições técnicas ainda não pudemos determiná-la em nossos pacientes.