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Alterações respiratórias na doença de Parkinson podem não ter relação com a disfunção dopaminérgica

OBJETIVO: Investigar as pressões inspiratórias máximas (PImáx) e as pressões expiratórias máximas (PEmáx) em pacientes com doença de Parkinson (DP) durante períodos on e off e comparar com controles MÉTODOS: Foram estudados 26 pacientes com scores de Hoehn e Yahr (2-3) e 26 indivíduos saudáveis pareados sexo e idade. A análise estatística foi realizada com o teste t de Student para amostras pareadas e para amostras independentes. RESULTADOS: Os valores de PImáx e PEmáx nos pacientes foram significativamente menores que os valores observados nos controles, tanto no período off como no período on -exceto PImáx nas mulheres (p=0,28). Nos pacientes com DP, os parâmetros estudados não diferiram entre os estágios off e on (exceto PEmáx nas mulheres-p=0,00). CONCLUSÕES: Pacientes com DP têm pressões respiratórias inferiores a controles mesmo em estágios iniciais da doença, e a reposição de dopamina tem pouco impacto sobre pressões respiratórias. Esses achados sugerem que as alterações respiratórias na DP podem não estar relacionadas às disfunções dopaminérgicas.

doença de Parkinson; levodopa; respiração; força muscular; avaliação


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