RESUMO
Antecedentes: Infecções estão entre as principais causas de morte de pacientes com doenças desmielinizantes do sistema nervoso central (DDSNC). Vacinas são métodos eficazes para reduzir internação e morte por doenças infecciosas, porém são desafiadoras em pacientes com DDSNC tanto pela autoimunidade quanto pela imunossupressão.
Objetivos: Resumir o racional fisiopatológico e as principais evidências para as recomendações de vacinas em pacientes com DDSNC.
Métodos: Especialistas com diferentes formações no tema: um neurologista especialista em doenças desmielinizantes, um infectologista e um imunologista, apresentam uma revisão crítica narrativa da Literatura de vacinação em pacientes com DDSNC, com destaque a quais vacinas devem ou não ser administradas e o melhor momento para isso.
Resultados: Pacientes com DDSNC têm risco aumentado para infecções imunopreveníveis virais e bacterianas. Vacinas podem prevenir herpes zooster, reativação de hepatite B, verrugas e tumores associados ao HPV, pneumonias virais e bacterianas, além de meningites. Vacinas de vírus vivos atenuados não devem ser usadas quando o paciente está em uso de imunossupressão. Vacinas devem ser evitadas durante surtos. A maior eficácia vacinal é dada antes do tratamento ou ao final de doses de medicações.
Conclusão: Os pacientes com DDSNC necessitam de imunização diferenciada em relação a vacinas adicionais, vacinas contraindicadas e melhor momento de vacinação.
Palavras-chave:
Vacinas; Doenças Desmielinizantes; Esclerose Múltipla; Imunização; Neuromielite Óptica
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