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Dano oxidativo ao tecido cerebral como possível mecanismo de efeito deletério da alta dose crônica de estradiol no aprendizado e memória de ratas ooforectomizadas

Além dos efeitos antioxidantes, os estrógenos também têm ação pró-oxidativa. Foi investigado o efeito da administração crônica de alta dose de valereato de estradiol no desempenho do labirinto aquático de Morris e o dano oxidativo ao tecido cerebral. Os grupos Sham-Est e OVX-Est foram tratados com valereato de estradiol (4 mg/kg) por 12 semanas. O tempo de latência para escapada e o caminho percorrido foram significativamente maiores nos grupos Sham-Est e OVX-Est em relação aos grupos Sham e OVX (p≪0,01 e p≪0,001). No estudo probe, os animais dos grupos Sham-Est e OVX-Est levaram menos tempo no Q1 em comparação aos grupos Sham e OVX (p≪0,05 e p≪0,001). Nos grupos Sham-Est e OVX-Est, a concentração total de tiol foi significativamente menor, enquanto a concentração de malondialdehydo (MDA) for maior do que aquela dos grupos Sham e OVX (p≪0,05 e p≪0,001). Concluiu-se que a administração de altas doses de estradiol exógeno compromete o desempenho e aumenta o estresse oxidativo naqueles animais.

aprendizado; memória; ovariectomia; estradiol; Labirinto Aquático de Morris; estresse oxidativo


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