182 crianças normais de 6 a 14 anos de idade foram neurologicamente examinadas. Os resultados relacionados à dominância lateral revelaram 156 (85,71%) destros, 8 (4,39%) canhotos e 18 (9,89%) com dominância indeterminada. O conceito de ambidestrismo fundamentado na equivalência de competência motora entre os antímeros foi rejeitado. A análise dos resultados leva a fundamentar na interação 'indivíduo-universo', a formação da dominância lateral. Considera-se nesta interação a aquisição de praxias e a criação de estruturas neuronais dinâmicas, em relação e concomitância com o surgimento e o desenvolvimento da ação motora.
dominância lateral; praxias; estrutura neuronal; facilitação; automatismo