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Avaliação do desvio no teste da marcha de Babinski-Weill em uma amostra representativa de indivíduos brasileiros saudáveis

Objetivo

O objetivo deste trabalho foi validar para uso no Brasil um método simples e reprodutível para avaliação do desvio no teste da marcha de Babinski-Weill.

Métodos

As medidas de desvio da marcha foram realizadas em 75 indivíduos (mediana=30 anos, 41 mulheres) na marcha para frente, para trás e no teste da marcha Babinski-Weill. Durante os testes, indivíduos com olhos vendados andavam 10 passos na freqüência de 1 Hz, sendo os desvios mensurados com transferidor.

Resultados

O desvio para frente teve média de 0,53° com desvio padrão (DP)=4,22 e para trás 2,14° com DP=4,29. Não houve diferença nos desvios entre os gêneros (teste t p=0,40 frente e p=0,77 trás) e entre as idades (ANOVA, p=0,33 frente e p=0,63 trás). No teste da marcha de Babinski-Weill as mulheres desviaram em média 5,26°; DP=16,32 e os homens -3,11°; DP=12,41, sem diferença entre os gêneros (teste t, p=0,056).

Discussão

O estabelecimento de padrões de normalidade possibilita a identificação de estados patológicos.

sistema vestibular; marcha; teste de Babinski-Weill


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