Pacientes com aneurisma(s) intracraniano(s) foram tratados pela via pterional e de modo prospectivo e aleatório submetidos às variantes técnicas, miocutânea (MC)(n=36) ou em retalho único e interfascial (IF) (n=32) ou em retalho duplo. No protocolo foram anotados o sexo, idade, área da craniotomia, período de diérese e síntese do retalho, período de diérese e síntese óssea, o período do procedimento intracraniano, incluindo o tempo de diérese e síntese da dura-máter e o período de retração do retalho. Os pacientes foram avaliados antes e após cirurgia, com exame neurológico especialmente orientado para o V e VII pares de nervos cranianos, medida do diâmetro bi-temporal, simetria das regiões temporais, movimentação da articulação temporomandibular (ATM) e tomografia computadorizada de crânio. A ATM foi avaliada em relação a dor articular pós-operatória, limitação dos movimentos a mastigação, oclusão, abertura da boca e movimentos laterais da mandíbula. A análise estatística mostrou que a incidência de dor na ATM e atrofia temporal moderada e grave, comparando MC com IF, houve diferenças significativas entre estes, sendo maior no grupo IF. Concluimos que ambas técnicas permitem acessos equivalentes aos aneurismas estudados, mas a atrofia do músculo temporal, a dor e limitações dos movimentos da ATM foi prevalente, pior e mais duradoura na diérese IF que na diérese MC.
aneurismas intracranianos; articulação temporomandibular; atrofia músculo temporal; complicações pós-operatórias; craniotomia pterional; músculo temporal; técnica cirúrgica