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Paralisia cerebral hemiparética: fatores de risco etiológico e neuroimagem

Foram estudadas 175 crianças com paralisia cerebral hemiparética (PC-H) para elucidar o período de risco etiológico. Através da anamnese constataram-se fatores de risco para etiologia (FRE) pré-natal em 23%, perinatal em18% e período indefinido em 59% dos pacientes (com FRE pré e perinatal 41% e sem FRE 18%). A tomografia computadorizada (TC) foi realizada em todos os sujeitos e classificada de acordo com dados etiopatogênicos em: TC1= normal (18%); TC2= alargamento ventricular unilateral (25%); TC3= cavidades córtico-subcorticais (28%); TC4= atrofia hemisférica e outros achados (14%); TC5= malformações (15%). A TC5 se associada a malformações físicas fora do sistema nervoso central e aos FRE pré-natais e a TC2 aos perinatais, principalmente, nascer prematuro. A ressonância magnética foi realizada em 57 sujeitos demonstrando boa concordância com a TC. Após associação da neuroimagem e FRE a etiologia ficou indefinida em apenas 37%. Constatou-se alta frequência de FRE perinatais (59%), alertando para melhores cuidados neste período.

paralisia cerebral; paralisia cerebral hemiparética; etiologia; fatores de risco; tomografia axial computadorizada; ressonância magnética; crianças


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