A hipótese de que embriões cisticercóticos possam alcançar os espaços suba-racnóideos espinhais por migração descendente a partir de espaços intracranianos previamente infestados não é compatível ao acometimento leptomeníngeo espinhal primário, que observamos em duas pacientes. É sugerido que nesses casos os embriões invadem o sistema nervoso central através do fluxo sangüíneo retrógrado pelo plexo venoso vertebral interno e veias intervertebrais, e que o compartimento intracraniano do liqüido cefalorraqueano possa ser secundariamente invadido pelos cisticercos.