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Diferenças regionais no número e tipo de neurônios mientéricos do íleo de ratos: comparação entre técnicas de evidenciação neuronal

Realizamos este estudo com o objetivo de analisar a densidade de neurônios do plexo mientérico nas regiões mesentérica, intermediária e antimesentérica do íleo de ratos. Empregamos preparados de membrana corados por 4 diferentes técnicas. Através de contagens sob microscópio óptico em uma área de 8,96 mm² encontramos com as técnicas de Giemsa, histoquímica da NADH-diaforase, NADPH-diaforase e acetilcolinesterase, respectivamente as seguintes médias neuronais: região mesentérica 2144,40±161,05, 1657,80±88,23, 473,80±19,62, 905,25±22,40; região intermediaria 1790,60±128,24, 1265,20±141,17, 371,30±27,84, 770,25±33,12; região antimesentérica 1647,0±76,67, 981,80±68,04, 298,50±22,75, 704,50±69,38. Concluimos que há uma variação na densidade neuronal ao redor da circunferência intestinal, e este fato independe da técnica utilizada para marcar os neurônios, e que em uma mesma região, a densidade neuronal varia com a técnica utilizada. Também chamamos a atenção para que seja indicado o local onde as quantificações serão realizadas, para que não haja comprometimento dos resultados em pesquisa nesta área.

plexo mientérico; Giemsa; NADPH-diaforase; NADH-diaforase; acetilcolinesterase; ratos; íleo


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