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Determinantes do desenvolvimento de deficiência em pacientes com esclerose múltipla

RESUMO

Introdução:

A esclerose múltipla (EM), uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns, afeta o sistema nervoso central em jovens adultos.

Objetivo:

Investigar fatores demográficos e clínicos que são efetivos no desenvolvimento de deficiência irreversível, desde o início da EM, e identificar fatores que afetam a transformação da fase de EM recorrente-remitente (EMRR) para a fase de EM secundária progressiva (EMSP).

Métodos:

Estudo retrospectivo de 741 pacientes que foram diagnosticados com EMRR e EMSP, de acordo com os critérios de McDonald, e inscritos no banco de dados turco MSBase, do Departamento de Neurologia da MS Polyclinic, da Universidade Técnica de Karadeniz, Turquia. Análise de Kaplan-Meier foi usada para avaliar o tempo para alcançar EDSS 4 e EDSS 6, desde o início da doença e o tempo entre EDSS 4 e EDSS 6.

Resultados:

Idade de início>40 anos, início do tipo polissintomático, primeiro ataque relacionado ao sistema piramidal ou bexiga-intestinal, ≥7 recaídas nos primeiros 5 anos e <2 anos entre os dois primeiros ataques foram considerados eficazes em pacientes com EM que atingiram EDSS 4 e EDSS 6. Parâmetros demográficos e clínicos que foram efetivos no progresso de EDSS 4 para EDSS 6: primeiro ataque relacionado ao sistema piramidal ou bexiga-intestinal, 4‒6 recaídas nos primeiros 5 anos, >2 anos até o início do primeiro tratamento e tabagismo.

Conclusão:

Estudo revelou características importantes dos pacientes com EM em nossa região. No entanto, as associações entre esses parâmetros e a fisiopatologia da EM ainda precisam ser elucidadas.

Palavras-chave:
Esclerose Múltipla; Epidemiologia; Terapia

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