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Toxina botulínica tipo A no tratamento do espasmo hemifacial: 11 anos de experiência

Para avaliar o efeito em longo prazo da toxina botulínica tipo A (TXB) no tratamento do espasmo hemifacial (EHF), foi feita uma análise retrospectiva de pacientes tratados no Ambulatório de Distúrbios do Movimento da Divisão de Clínica Neurológica - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 1993 a 2004. Um total de 808 aplicações de TXB foram administradas a 54 pacientes com EHF. A duração média de melhora foi de 3,46 meses e a taxa média de melhora segundo avaliação subjetiva do paciente foi de 83%. Efeitos adversos, em sua maioria menores, foram observados em 64,8% dos pacientes ao menos uma vez durante o seguimento e o mais freqüente foi paralisia do orbicular da boca (38,3%). Não se observou decremento na resposta quando se comparou a primeira com a última aplicação anotada.

toxina botulínica; espasmo hemifacial


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