Acessibilidade / Reportar erro

Estudo comparativo dos testes imunoenzimáticos elisa-g e elisa-m, imunofluorescência indireta e fixação do complemento no diagnóstico da cisticercose humana

Comparative study of the immunological tests ELISA-IgG, ELlSA-IgM, indirect immunofluorescence and complement fixation in the diagnosis of human cysticercosis

Resumos

Foi feito estudo comparativo entre quatro testes imunológicos - imunoenzimático IgG (ELISA-G) e Ig M (ELISA-M), imunofluorescência indireta (RIFI) e fixação do complemento (RFC) - utilizados na detecção de anticorpos anti-Cysticercus, em soro e líquido ce-falomaquidiano (LCR) de pacientes com suspeita clínica de cisticercose e seus familiares. Foram examinados 539 pacientes que apresentavam sintomas e/ou sinais sugestivos de cisticercose, 450 familiares destes doentes e 133 pessoas que constituíram o grupo controle. Foram colhidas 1122 amostras de soro e 120 de LCR que foram analisadas por ELISA-G e RIFI; em 83 soros e 60 LCR também foi processada a RFC e em 28 LCR também a ELISA-M. A ELISA-G e a RIFI mostraram-se reagentes em 5,2% dos soros, havendo discordância entre seus resultados em 3,5%. Em todos os soros do grupo controle ambos os testes foram não-reagentes. Estas mesmas reações, no LCR, foram reagentes em 16,7% e mostraram resultados discordantes em 7,5%. Houve concordância dos resultados da ELISA-G e aa RIFI, efetuadas concomitantemente no soro e no LCR, em 89,6% dos doentes, senão 17,7% reagentes. Nos soros em que foram executadas ELISA-G, RIFI e RFC, 54,2% mostraram concordância de resultados nos três testes, sendo reagentes em 16,9%. Estas mesmas reações no LCR tiveram resultados concordantes em 81,7%, sendo 11,7% reagentes. Nas amostras que apresentaram ELISA-G e RIFI nao-reagentes, a RFC foi reagente no soro e LCR, respectivamente, em 41,0% e 11,7%. Nos LCR em que se realizaram ELISA-G e ELISA-M, houve concordancia de resultados em 78,6%; nas amostras com resultados discordantes, 10,7% tiveram ELISA-G reagente e ELISA-M não-reagente, ocorrendo o inverso nas outras 10,7%. É dada ênfase à necessidade da realização concomitantemente de vários testes imunológicos para detecção de anticorpos anti-Cysticercus, no soro e no LCR, garantindo maior segurança no diagnóstico e acompanhamento evolutivo da doença.

cisticercose; imunodiagnóstico; imunofluorescência indireta; ELISA (IgG e IgM); fixação do complemento; líquido cefalorraquidiano; soro


A comparative study of four immunological tests used for anti-Cysticercus antibodies detection - Enzyme-Linked immunoSorbent Assay IgG (ELISA-G) and IgMi (ELISA-M), indirect immunofluorescence (RIFI) and complement fixation (RFC) - was made in serum and cerebrospinal fluid (CSF). 539 patients with symptoms suggesting cysticercosis, 450 relatives of these patients and 133 normal people (control group) were examined. 1122 serum samples and 120 CSF samples were analysed by ELISA-G and RIFI, 83 sera and 60 CSF also by RFC, and 28 CSF by ELISA-M. 5.2% serum samples were reagent in ELISA-G and RIFI, and 3.5% of them had discordant results. All control group sera were negative. The same tests in CSF were positive in 16.7% and had discordant results in 7.5%. ELISA-G and RIFI in serum and CSF had concordant results in 89.6% (17.7% were positive). ELISA-G, RIFI and RFC had concordant results in 54.2% sera (16.9% positives) and in 81.7% CSF (11.7% positives). When ELISA-G and RIFI were negative, RFC was positive in 41.0% sera and 11.7% CSF. ELISA-G and ELISA-M had concordant results in 78.6% CSF. When these results were discordant ELISA - G was positive in 10.7% and ELISA -M in another 10.7%. I t is necessary tc use concomitantly several immunological tests for &nti-€ysticercus antibodies detection in serum and in CSF, in attempting to reach correct diagnosis.

cysticercosis; immunodiagnosis; indirect immunoflorescence; ELISA ( IgG and IgM ); complement fixation; cerebrospinal fluid; serum


Lucy G. ViannaI; Júlia M. Costa-CruzII; Vanize MacedoIII; Dalair de SouzaIV; Doroti G. MoreiraV

IIProfessora Titular da Disciplina de Parasitologia, Universidade Federal de Uberlândia. Trabalho realizado no Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição, Universidade de Brasília (UnB): PhD, Professora Adjunta do Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), UnB

IIIProfessora Titular do Departamento de Clínica Médica, FCS, UnB. Trabalho realizado no Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição, Universidade de Brasília (UnB): PhD, Professora Adjunta do Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), UnB

IVEx-Farmacêutica do Hospital Sarah Kubitschek. Trabalho realizado no Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição, Universidade de Brasília (UnB): PhD, Professora Adjunta do Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), UnB

VFarmacêutica do Hospital Universitário de Brasília. Trabalho realizado no Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição, Universidade de Brasília (UnB): PhD, Professora Adjunta do Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), UnB

RESUMO

Foi feito estudo comparativo entre quatro testes imunológicos — imunoenzimático IgG (ELISA-G) e Ig M (ELISA-M), imunofluorescência indireta (RIFI) e fixação do complemento (RFC) — utilizados na detecção de anticorpos anti-Cysticercus, em soro e líquido ce-falomaquidiano (LCR) de pacientes com suspeita clínica de cisticercose e seus familiares. Foram examinados 539 pacientes que apresentavam sintomas e/ou sinais sugestivos de cisticercose, 450 familiares destes doentes e 133 pessoas que constituíram o grupo controle. Foram colhidas 1122 amostras de soro e 120 de LCR que foram analisadas por ELISA-G e RIFI; em 83 soros e 60 LCR também foi processada a RFC e em 28 LCR também a ELISA-M. A ELISA-G e a RIFI mostraram-se reagentes em 5,2% dos soros, havendo discordância entre seus resultados em 3,5%. Em todos os soros do grupo controle ambos os testes foram não-reagentes. Estas mesmas reações, no LCR, foram reagentes em 16,7% e mostraram resultados discordantes em 7,5%. Houve concordância dos resultados da ELISA-G e aa RIFI, efetuadas concomitantemente no soro e no LCR, em 89,6% dos doentes, senão 17,7% reagentes. Nos soros em que foram executadas ELISA-G, RIFI e RFC, 54,2% mostraram concordância de resultados nos três testes, sendo reagentes em 16,9%. Estas mesmas reações no LCR tiveram resultados concordantes em 81,7%, sendo 11,7% reagentes. Nas amostras que apresentaram ELISA-G e RIFI nao-reagentes, a RFC foi reagente no soro e LCR, respectivamente, em 41,0% e 11,7%. Nos LCR em que se realizaram ELISA-G e ELISA-M, houve concordancia de resultados em 78,6%; nas amostras com resultados discordantes, 10,7% tiveram ELISA-G reagente e ELISA-M não-reagente, ocorrendo o inverso nas outras 10,7%. É dada ênfase à necessidade da realização concomitantemente de vários testes imunológicos para detecção de anticorpos anti-Cysticercus, no soro e no LCR, garantindo maior segurança no diagnóstico e acompanhamento evolutivo da doença.

Palavras-chave: cisticercose, imunodiagnóstico, imunofluorescência indireta, ELISA (IgG e IgM), fixação do complemento, líquido cefalorraquidiano, soro.

SUMMARY

A comparative study of four immunological tests used for anti-Cysticercus antibodies detection — Enzyme-Linked immunoSorbent Assay IgG (ELISA-G) and IgMi (ELISA-M), indirect immunofluorescence (RIFI) and complement fixation (RFC) — was made in serum and cerebrospinal fluid (CSF). 539 patients with symptoms suggesting cysticercosis, 450 relatives of these patients and 133 normal people (control group) were examined. 1122 serum samples and 120 CSF samples were analysed by ELISA-G and RIFI, 83 sera and 60 CSF also by RFC, and 28 CSF by ELISA-M. 5.2% serum samples were reagent in ELISA-G and RIFI, and 3.5% of them had discordant results. All control group sera were negative. The same tests in CSF were positive in 16.7% and had discordant results in 7.5%. ELISA-G and RIFI in serum and CSF had concordant results in 89.6% (17.7% were positive). ELISA-G, RIFI and RFC had concordant results in 54.2% sera (16.9% positives) and in 81.7% CSF (11.7% positives). When ELISA-G and RIFI were negative, RFC was positive in 41.0% sera and 11.7% CSF. ELISA-G and ELISA-M had concordant results in 78.6% CSF. When these results were discordant ELISA - G was positive in 10.7% and ELISA -M in another 10.7%. I t is necessary tc use concomitantly several immunological tests for &nti-€ysticercus antibodies detection in serum and in CSF, in attempting to reach correct diagnosis.

Keywords: cysticercosis, immunodiagnosis, indirect immunoflorescence, ELISA ( IgG and IgM ) , complement fixation, cerebrospinal fluid, serum.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Dra. Lucy Gomes Vianna — Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica Médica, Universidade de Brasília - Campus Universitário, Asa Norte - 70919 Brasília DF - Brasil.

  • 1. Baily GG, Mason FEJ, Lyons NF. Serological diagnosis of neurocysticercosis: evaluation of ELISA tests using cyst fluid and other components of Taenia solium cysticerci as antigens. Trans R Soc Trop Med Hyg 1988, 82:295-299.
  • 2. Bassi GE, Camargo ME, Bittencourt JMT, Guarniere DB. Reação de imunofluorescência com antígenos de Cysticercus cellulose no líquido cefalorraqueano. Neurobiologia 1979, 42:165-170.
  • 3. Bassi GE, Camargo MB, Bittencourt JMT, Santiago MF, Cerqueira FEC. Comparação entre as reações de fixação do complemento e imunofluorescência em líquido cefalorraquia-nos. Neurobiologia 1979, 42:231-238.
  • 4. Correa D, Dalma D, Espinoza B, Plancarte A, Rabiela MT, Madrazo I, Gerodezky C, Flisser A. Heterogeneity of humoral immune components in human cysticercosis. J Parasit 1985, 71:535-541.
  • 5. Costa JM. Teste imunoenzimático (ELISA) no diagnóstico da neurocisticercose. Tese. Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1983.
  • 6. Costa JM. Teste imunoenzimático (ELISA) no diagnóstico da neurocisticercose. Estudo de diferentes extratos antigênicos na detecção de anticorpos IgG em amostras de soro e de líquido cefalorraqueano. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1986, 44:15-31.
  • 7. Costa JM, Ferreira AW, Makino MM, Camargo ME. Spinal fluid imunoenzimatic assay (ELISA) for neurocysticercosis. Rev Inst Med Trop São Paulo 1982, 24:337-341.
  • 8. Costa JM, Mineo JR, Livramento JA, Camargo ME. Detecção pelo teste imunoenzimático (ELISA) de anticorpos IgM anti-Cysticercus cellulosae no líquido cefalorraqueano na neurocisticercose. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1985, 43:22-28.
  • 9. Escobar A. The pathology of neurocysticercosis. In Palacios E, Rodrigues-Carbajal J, Ta-veras JM (eds): Cysticercosis of the Central Nervous System. Springfield: Charles C Thomas, 1983, p 27-54.
  • 10. Espinoza B, Flisser A, Plancarte A, Larralde C. Immunodiagnosis of human cysticercosis: ELISA and immunoelectrophoresis. In Flisser A et al (eds): Cysticercosis Present State of Knowledge and Perspectives. New York: Academic Press, 1982, p 163-170.
  • 11. Estrada JJ, Kuhn RE. Immunochemical detection of antigens of larval Taenia solium and anti-larval antibodies in the cerebrospinal fluid of patients with neurocysticercosis. J Neurol Sci 1985, 71:39-48.
  • 12. Ferreira AP, Costa JM, Mineo JR, Costa MC, Gonçalves MRF. Estudo de dois diferentes extratos antigênicos de Cysticercus cellulosae na padronização da microtécnica da reação de fixação de complemento para a pesquisa de anticorpos na neurocisticercose. Rev Soc Bras Med Trop 1987, 20 (Supl): 124-125.
  • 13. Flisser A, Woodhouse E, Larralde C. The epidemiology of human cysticercosis in Mexico. In Palacios E, Rodríguez-Carbajal J, Taveras JM (eds): Cysticercosis of the Central Nervous System. Springfield: Charles C Thomas 1983, p 7-17.
  • 14. Gabai GB, Reis-Filho JB. Contribuição ao estudo da reação de fixação de complemento para cisticercose no soro sanguíneo. Rev Paul Med 1982, 100:16-19.
  • 15. Gonzalez-Barranco D, Sandoval-Islas ME, Trujillo-Valdes VM. Reaccion de immunofluo-rescencia indirecta en cisticercosis. Arch Invest Med (Mex) 1976, 9:51-58.
  • 16. Hancock K, Tsang VCW. Development and optimization of the FAST ELISA for detecting antibodies to Schistosoma mansoni. J Immunol Methods 1986, 92:167-176.
  • 17. Kolmer JA, Spaulding EM, Robinson HW. Approved Laboratory Technics. Ed 5. New-York: Appleton-Century-Crofts, 1951, p 797-855.
  • 18. Livramento JA. Contribuição de reações de imunofluorescência no líquido cefalorraqueano ao estudo da neurocisticercose. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1981, 39:261-278.
  • 19. Livramento JA. Síndrome do líquido cefalorraqueano na neurocisticercose: estudo crítico sobre a evolução da imunidade humoral. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1987, 45:261-275.
  • 20. Machado AJ, Camargo ME, Hoshino S. Reação de imunofluorescência para a cisticercose com partículas de Cysticercus cellulosae fixadas a lâminas de microscopia. Rev Soc Bras Med Trop 1973, 7:181-183.
  • 21. Nascimento E, Tavares CA, Lopes JD. Immunology of human cysticercosis (Taenia solium) with antigens purified by monoclonal antibodies. J Clin Microbiol 19S7, 25 :1181-1185.
  • 22. Nieto D. Cysticercosis of the nervous system: diagnosis by mean of spinal fluid complement fixation test. Neurology 1956, 6:725-738.
  • 23. Noya BA, Berro OJ, Coltorti EA, Flisser A, Strauss W, Vaz AJ. Informe de la reunion técnica sobre normatizacion y estrategias para la implementación del immunodiagnóstico de la cisticercosis humana. Rev Inst. Med Trop São Paulo 1989, 31:291-293.
  • 24. Pialarissi CSM, Vaz AJ, Souza AMC, Nakamura PM, Camargo ED, Silva MV, Ueda M. Estudo comparativo de testes sorológicos no diagnóstico imunológico da neurocisticercose. Rev Inst Med Trop São Paulo 1987, 29:367-373.
  • 35. Rabiela MT, Rivas D, Rodriguez J, Castillo S, Cancino F. Anatomophatological aspects of human brain cysticercosis. In Flisser A et al. (eds): Cysticercosis, Present State of Knowledge and Perspectives. New York: Academic Press, 1982, p 179-200.
  • 26. Reis-Filho JB, Reis JB, Bei A. Reação de fixação de complemento no diagnóstico da neurocisticercose. Neurobiologia 1985, 48:227-232.
  • 27. Simonetti AB, Teixeira J. Comportamento da reação de imunofluorescência indireta e de alguns parâmetros do líquido cefalorraqueano na neurocisticercose. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1987, 45:33-43.
  • 28. Sotelo J, Guerrero V, Rubio F. Neurocysticercosis: a new classification based on active and inactive forms (a study of 753 cases). Arch Intern Med 1985, 145:442-445.
  • 29. Spina-França A. Aspectos biológicos da neurocisticercose: alterações do líquido cefalorraqueano. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1962, 20:17-30.
  • 30. Spina-França A. Cisticercose do sistema nervoso central. In Canelas HM (ed): Manual de Clínica Neurológica. São Paulo: Sarvier, 1967, p 237-245.
  • 31. Tsang VCW, Brand JA, Boyer AE. An enzyme-linked immunoelectrotransfer blot assay and glycoprotein antigens for diagnosing human cysticercosis (Taenia solium). J Infect Dis 1989, 159:50-59.
  • 32. Vaz AJ, Ferreira AW. Imunodiagnóstico da neurocisticercose: teste imunoenzimático com antígenos quimicamente ligados a suportes para pesquisa de anticorpos em soro e líquido cefalorraquiano. Rev Inst Med Trop São Paulo 1988, 30:1-10.
  • 33. Vaz AJ, Ferreira AW, Silva MV, Camargo ME, Batista L, Souza AMC. Teste imunoenzimático para pesquisa de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em líquidos cefalorra-quianos de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Rev Inst Med Trop São Paulo 1990, 32:196-203.
  • 34. Vianna LG, Macedo V, Costa JM, Mello P, Souza D. Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal. Rev Soec Bras Med Trop 1986, 19:149-156.
  • 35. Vianna LG, Macedo V, Mello P, Souza HAO, Costa JM. Tratamento da neurocisticercose com praziquantel. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1990, 48:425-430.
  • Estudo comparativo dos testes imunoenzimáticos elisa-g e elisa-m, imunofluorescência indireta e fixação do complemento no diagnóstico da cisticercose humana

    Comparative study of the immunological tests ELISA-IgG, ELlSA-IgM, indirect immunofluorescence and complement fixation in the diagnosis of human cysticercosis
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Fev 2011
    • Data do Fascículo
      Set 1992
    Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revista.arquivos@abneuro.org