OBJETIVO:
Foi avaliar a relação entre fadiga e sonolência excessiva diurna, qualidade de sono, depressão e ansiedade.
MÉTODOS:
Estudo transversal com 98 pacientes adultos com epilepsia não selecionados (PCE) em centro terciário, considerando: características clínico-sociodemográficas, fadiga pela vitalidade do SF-36 (VsSF-36), Escala de Sonolência de Epworth, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck.
RESULTADOS:
Nossos pacientes têm vitalidade/fadiga similar àquela dos motoristas com cefaleia crônica avaliados na mesma cidade. A fadiga foi relacionada à depressão, ansiedade e qualidade do sono, mas não à sonolência excessiva diurna. Após análise de regressão linear múltipla, a fadiga foi independentemente correlacionada à depressão e à qualidade do sono, não havendo diferença significativa em relação à frequência de crises nem ao número de drogas antiepilépticas.
CONCLUSÕES:
A fadiga deve ser mais estudada em PCE, e seus fatores de risco, como a qualidade do sono e os transtornos psiquiátricos, precisam ser controlados.
epilepsia; fadiga; depressão; ansiedade; transtornos do sono