Foram analisados 77 casos de cefaléia na infância. A faixa etária situou-se em 9 anos ± 2 sem diferença entre os sexos. A localização frontal foi encontrada em aproximadamente 49% dos casos com relato de hemicrania em apenas 9%. Os fatores associados mais freqüentes foram náuseas, vômitos e tontura, sendo o fator desencadeante mais comum o stress emocional. Antecedente familiar de cefaléia ocorreu em 76,5%. Dos 36 pacientes considerados como tendo enxaqueca, 31 foram submetidos a tratamento profilático com pizotifeno ou propranolol. Houve resposta clínica satisfatória em aproximadamente 90% dos casos.