RESUMO
Crianças e adolescentes com deficiência física apresentam desafios motores e socioemocionais que interferem na qualidade de vida relacionada à saúde e os colocam em maior risco de desenvolver doenças secundárias. Além disso, estão mais sujeitos a restrições de serviços adequados que ofereçam terapias, principalmente para a população de baixa renda social. Torna-se necessário oferecer ações voltadas para a promoção da saúde em um sentido mais amplo, oferecendo não só meios de habilitação e reabilitação física, mas também de ganhos sociais e emocionais. Este objetivo pode ser atingido com esportes adaptados e atividades recreativas nos quais o condicionamento físico é acompanhado por ganhos em autoestima e benefícios sociais. Com a pandemia de COVID-19 e o isolamento social, crianças e adolescentes com deficiência física ficaram ainda mais privados de assistência. Relatamos aqui o esforço de uma organização não-governamental esportiva em manter o atendimento físico e psicológico por meio de consultas virtuais, e avaliamos as percepções das partes interessadas no processo. Nível de evidência IV; série de casos .
Descritores:
Telemedicina; Pessoas com Deficiência; Saúde da Criança; Adolescentes; COVID-19; Organização não Governamental