Open-access FRATURAS TROCANTÉRICAS: AS CLASSIFICAÇÕES SÃO CONFIÁVEIS?

RESUMO

Objetivo:  Avaliar a utilização das classificações a partir da avaliação de concordância nas fraturas trocantéricas entre diferentes observadores através de uma proposta simples de classificação bimodal.

Métodos:  Foram selecionadas 50 imagens radiográficas de fraturas trocantéricas do fêmur e classificadas por 22 avaliadores, sendo 10 traumatologistas e 12 residentes que definiram as fraturas como ESTÁVEIS ou INSTÁVEIS. A avaliação da reprodutibilidade foi dada pelo índice estatístico Kappa. Após a avaliação, os grupos foram isolados e submetidos ao teste ANOVA com correção Bonferroni para avaliar as diferenças estatísticas entre eles.

Resultados:  Quando submetidos a avaliação pelo índice Kappa os resultados das 50 fraturas avaliadas pelos 22 avaliadores foi de k = 0,272. A reprodutibilidade da proposta de classificação foi considerada estatisticamente fraca.

Conclusão:  A partir deste estudo recomenda-se que as classificações sejam extensamente testadas e atinjam um nível mínimo de reprodutibilidade (Kappa > 0,8) interobservadores. Sugere-se que as classificações que não atinjam este resultado sejam aprimoradas ou abandonadas. Nível de evidencia II, Estudo prospectivo.

Descritores:
Fratura Trocantérica; Classificação; Confiabilidade; Concordância Interobservadores

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