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O USO DE PLACAS VOLARES EM FRATURAS DISTAIS DO RÁDIO É SEGURO PARA O PRONADOR QUADRADO?

RESUMO

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo investigar se as forças isocinéticas diminuem significativamente após o uso de placa volar para tratamento de fraturas do rádio distal e avaliar o músculo pronador quadrado quanto à atrofia.

Métodos:

Este estudo realizado entre 2011 e 2015 incluiu 18 pacientes com fratura do rádio distal (grupo 1) que tenham sido tratadas com placa volar pelo menos um ano antes e 14 pessoas saudáveis como controle (grupo 2). Todos os participantes foram testados isocineticamente. Força de preensão, avaliação radiológica, amplitude de movimento do punho, deficiências do braço, ombro e mão e escores da escala visual analógica foram avaliados clinica e funcionalmente. A ultrassonografia avaliou a espessura do músculo pronador quadrado.

Resultados:

A força máxima do torque de supinação (TM) e do trabalho por repetição (ER) de supinação diminuíram significativamente (p: 0,039, p: 0,025, respectivamente). Embora tenhamos determinado um déficit de TM de pronação de 11% e um déficit de ER de pronação de 19%, nenhum dos dois foi significativo. No grupo 1, a espessura do músculo pronador quadrado diminuiu 5,9% ± 13,3 na área radial e 9,7% ± 10,5 na área interóssea, segundo ultrassonografia; estes resultados não foram estatisticamente significativos em comparação com o grupo 2. Nenhum resultados clínico ou funcional foi estatisticamente significativo entre os grupos.

Conclusão:

O uso de placa volar após fraturas do rádio distal é um método seguro em relação à força isocinética e atrofia do músculo pronador quadrado. Nível de evidência III; estudo retrospectivo de caso-controle .

Descritores:
Força muscular; Fraturas do rádio; Redução aberta

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