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Estudo macroscópico e histológico de reparos osteocondrais biologicamente aceitáveis

Este estudo teve como finalidade avaliar macroscopicamente e histológicamente defeitos osteocondrais já cicatrizados, também conhecidos como reparos. Foram utilizados seis coelhos machos, adultos, albinos da raça Nova Zelândia. Defeitos cilíndricos osteocondrais de 3.2 mm de diâmetro por 4.0 mm de profundidade foram criados cirurgicamente em ambos côndilos femorais mediais. O cilindro osteocondral retirado do joelho esquerdo (defeito não tratado) foi implantado no joelho direito (joelho tratado). Comparou-se macroscopicamente e histológicamente ambos tipos de defeitos após doze semanas de evolução. A avaliação macroscópica de todos os defeitos mostrou evolução para reparos denominados biologicamente aceitáveis. O termo "biologicamente aceitável" foi utilizado para definir reparos, que à observação macroscópica, se apresentaram como tecido neo-formado semelhante à fibrocartilagem, brilhante, liso, firme, em continuidade com a cartilagem adjacente. Como todos os defeitos, tratados e não tratados, eram macroscopicamente semelhantes, realizou-se um estudo histológico comparativo para averiguar qual tipo de tecido de reparação se formava em ambos defeitos. Pela análise histológica dos reparos biologicamente aceitáveis, concluiu-se que houve formação de tecido cartilaginoso hialino nos defeitos tratados com enxerto autólogo e de tecido fibrocartilaginoso nos defeitos não tratados.

Joelho; Transplante autólogo; Cartilagem articular; Defeito osteocondral; Coelho


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