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DESFECHOS CLÍNICOS APÓS ARTROPLASTIA UNICOMPARTIMENTAL DO JOELHO NO TRATAMENTO DA OSTEONECROSE DO JOELHO

RESUMO

Objetivo:

Embora a Artroplastia Unicompartimental do Joelho (AUJ) de Oxford pareça ser um procedimento adequado para o tratamento da Osteonecrose Espontânea do Joelho (ONEJ), o afrouxamento asséptico do componente tibial foi a principal causa de fracassos na AUJ medial. Este estudo teve por objetivo observar desfechos clínicos de curto e médio prazo após AUJ, além de determinar se a presença de lesão tibial interfere nos desfechos clínicos e radiográficos do procedimento.

Métodos:

Sessenta pacientes (idade média de 73,1 ± 6.6 anos) diagnosticados com ONEJ no côndilo medial do fêmur e tratados com AUJ foram divididos em dois grupos por meio de imagens ponderadas em T1 obtidas em exames pré-operatórios de ressonância magnética (RM): grupo F (lesão necrótica limitada ao fêmur) e grupo T (lesão necrótica espalhada para a tíbia). Os valores obtidos no Oxford Knee Score (OKS) e o ângulo de flexão máxima (AFM), bem como achados radiográficos (linha radiotransparente e subsidência) para cada grupo foram comparados usando teste t não-pareado.

Resultados:

Ambos os grupos apresentaram melhoria significativa nos valores de OKS e AFM no último acompanhamento, mas sem diferenças significativas nos desfechos clínicos e radiográficos.

Conclusão:

AUJ é um procedimento confiável para o tratamento de ONEJ a curto e médio prazo. A presença de lesões da tíbia, diagnosticada por meio da RM pré-operatória, não afetou os desfechos clínicos e radiográficos no pós-operatório. Nível de Evidência IV, Série de casos.

Descritores:
Joelho; Artroplastia; Osteonecrose

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