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ARTRODESE POSTEROLATERAL E ARTRODESE INTERSOMÁTICA PARA ESTENOSE DE CANAL LOMBAR

RESUMO

Objetivos:

Comparar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes tratados cirurgicamente de estenose de coluna lombar por descompressão e fusão posterolateral e por descompressão e fusão intersomática.

Métodos:

O estudo incluiu 88 pacientes com estenose de canal lombar submetidos a tratamento cirúrgico (descompressão e fusão intersomática em 36 pacientes e descompressão e fusão posterolateral [PL] em 52 pacientes). Os desfechos clínicos foram avaliados pelo Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI), Questionário de Incapacidade Roland-Morris (RM) e pela escala visual analógica (VAS) para dor. Esses questionários foram administrados no pré-operatório e 1 mês, ٦ meses, 1 ano e 2 anos depois da cirurgia.

Resultados:

Oitenta e oito pacientes foram operados dois anos antes. Os escores do ODI e do questionário RM mostraram diferenças significantes no grupo posterolateral. No grupo intersomático, o escore do ODI mostrou alteração significante somente antes da cirurgia e 1 e 2 anos depois dela. O escore da VAS mudou significativamente só de antes da cirurgia para depois dela no grupo posterolateral, porém, no grupo intersomático, a alteração foi verificada também 1 mês e 1 ano depois da cirurgia.

Conclusões:

As duas técnicas são opções eficazes de tratamento cirúrgico da estenose de canal lombar, desde que sua indicação seja correta. Nível de evidência III, Estudo prospectivo comparativo de caso-controle.

Descritores:
Estenose espinal; Fusão vertebral; Qualidade de vida

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