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COMPARAÇÃO ENTRE ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA E CURETAGEM DE OSTEOMA OSTEOIDE EM CRIANÇAS

RESUMO

Objetivo:

O osteoma osteoide, tumor ósseo benigno, acomete predominantemente adolescentes e adultos jovens. É descrito como um nicho único menor que 2 centímetros e o tratamento, nas últimas décadas, era realizado por cirurgia aberta. Com os avanços tecnológicos na medicina, os procedimentos menos invasivos tornaram-se o tratamento de escolha.

Métodos:

Entre 2006 e 2014, 24 pacientes com menos de 18 anos foram submetidos ao tratamento de osteoma osteoide. Foram coletados os dados demográficos da população estudada e as informações sobre a cirurgia, complicações e recorrência.

Resultados:

Os vinte e quatro pacientes com média de idade de 11 anos (2-18) foram tratados e o acompanhamento teve média de 3,58 anos (1-9). A média de idade dos pacientes no Grupo curetagem foi de 12,1 anos (3-18). O tempo médio da cirurgia foi de 69,5 minutos (60-120). A média de permanência hospitalar foi de 1,3 dias (0-2). A média de idade dos pacientes no Grupo ARF foi de 10,7 anos (2-17) anos, sendo cinco do sexo feminino e oito do sexo masculino. O tempo médio de cirurgia foi de 49,6 minutos (20-90). A permanência hospitalar média foi de 0,3 dias (0-1). O tempo médio de acompanhamento foi de 1,76 anos (1-4). As médias de tempo cirúrgico, tempo de internação e acompanhamento foram significativamente menores no Grupo ARF.

Conclusões:

Quando a redução de custos promovida pelo menor tempo de hospitalização e a capacidade de atingir locais anatomicamente difíceis também forem considerados, os procedimentos percutâneos provavelmente substituirão a cirurgia aberta convencional. Nível de evidência II; Estudo retrospectivo.

Descritores:
Osteoma Osteoide; Tempo de internação; Complicações

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