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Estudo epidemiológico das fraturas diafisárias de tíbia

Foram avaliados prontuários e radiografias de 179 pacientes com fratura de tíbia, sendo 120 expostas e 59 fechadas atendidos durante 4 anos em nosso Serviço. Dos pacientes, 132 eram do sexo masculino e 47 do sexo feminino, com idade entre 14 e 83 anos. Em 97 (54,18%) pacientes, as fraturas ocorreram no terço médio. Cento e dois (56,8%) pacientes apresentavam fragmento simples e 57 (31,38%) tinham traços oblíquos. O tratamento com imobilização gessada foi realizado em 48 casos com fraturas fechadas e 38 com exposta, usando-se fixador externo seqüencial durante dias e em seguida imobilização gessada 3 e 67, com osteossíntese através de placa e parafuso 5 e 12 e, exclusivamente, com fixador externo 2 e 3, respectivamente. Nas fraturas fechadas e expostas ocorreram 7 e 20 pseudartrose e 1 e 11 infecções. Constatamos com os dados obtidos, a validade dos estudos epidemiológicos, como contribuição para identificar melhor as características das lesões, tratamento e complicações e possibilitar o aprimoramento de condutas e aprendizado.

Fratura de tíbia; estudo epidemiológico da fratura de tíbia; fratura da diáfise da tíbia


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