RESUMO
Objetivo:
Avaliar a capacidade de regeneração dos tendões Grácil e Semitendíneo; Identificar a sensibilidade e especificidade da manobra semiológica para detecção da presença dos tendões isquiotibiais; verificar espessura e região de inserção dos tendões regenerados.
Métodos:
30 pacientes foram submetidos à cirurgia para reconstrução do LCA, com retirada dos tendões do semitendíneo e grácil. Após a cirurgia, os pacientes foram acompanhados clinicamente por exame físico e por RM.
Resultados:
Observou-se que em 36,66% eles se apresentavam visíveis, enquanto 83,33% os tendões estavam palpáveis. Observou-se à RM, quanto a região da inserção distal dos tendões regenerados: Semitendíneos, 28% proximal ao ponto padronizado do MFC, 16% se apresentaram ao nível e 56% distal. Já quanto aos tendões do Grácil, 36,66% apresentavam-se proximais, 10% ao nível e 53,33% distal. Onze tendões do ST e do G tiveram regeneração completa.
Conclusões:
Ficaram caracterizadas, por RM, as regenerações parciais ou totais dos tendões ST e G;a palpação, é eficaz para avaliar a regeneração dos tendões, porém RM mantem-se como padrão ouro; apenas parte dos pacientes os tendões ST e G se regeneraram de maneira completa, limitando a sua reutilização como enxerto nos casos de nova lesão ligamentar. Nível de Evidência II, Estudo prospectivo comparativo.
Descritores:
Joelho; Tendões; Ressonância Magnética; Exame Físico