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Influência do diâmetro e do ângulo de inserção sobre a resistência à tração de âncoras rosqueadas

Foi avalida a resistência à avulsão de âncoras rosqueadas de 3,5 e 4,5 mm de diâmetro, utilizando fêmores de suínos frescos congelados como modelo e uma máquina universal de ensaios. O trocânter maior era ressecado e as âncoras, montadas com um cabo de aço flexível para permitir a fixação na máquina de ensaio, eram inseridas no osso esponjoso próximo à borda da cabeça femoral, a 30°, 60° e 90° com o eixo longitudinal da diáfise femoral. Os espécimes eram fixados na máquina de ensaio e a tração era aplicada continuamente, à razão de 1 mm/minuto até que ocorresse a falha da montagem. Dados referentes à carga máxima aplicada, carga no limite da proporcionalidade, rigidez e resiliência foram registrados e comparados (p<0.05). Os resultados mostraram que a carga máxima, a carga no limite da proporcionalidade e a resiliência foram significantemente maiores (p=0,04, p=0,01 e p=0,02, respectivamente) para as âncoras de 4,5 mm de diâmetro inseridas a 60°, comparado aos outros ângulos e às âncoras de 3,5 mm em qualquer ângulo. Carga no limite da proporcionalidade e rigidez não diferiram significantemente para as âncoras de ambos os diâmetros e os diferentes ângulos de inserção.

Ombro; Resistência à Tração; Desenvolvimento experimental; Suínos


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