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TRATAMENTO DA OSTEOGÊNESE IMPERFEITA COM A HASTE TELESCÓPICA FASSIER-DUVAL

RESUMO

Objetivos:

O objetivo deste estudo foi avaliar o tratamento de pacientes com Osteogênese Imperfeita (OI) operados com a haste telescopada de Fassier-Duval (FD) num hospital quaternário no período de 2010 a 2020.

Métodos:

Analisamos a indicação cirúrgica do tratamento, as causas de revisão, suas complicações e a eficácia na telescopagem da haste.

Resultados:

Os resultados foram comparados com a literatura e com os mesmos parâmetros de um artigo anterior no qual foi utilizada uma haste telescopada desenvolvida pelo nosso grupo. O estudo foi retrospectivo baseado na análise dos prontuários clínicos digitais e radiográficos dos pacientes. Quinze pacientes com 21 hastes de FD foram avaliados, sendo a maioria no fêmur (85,7%), oito pacientes eram do sexo feminino (53,3%), com média de 10,47 (3,92 a 16,44) anos, a maioria do tipo III de Sillence (46,7%), com tempo de seguimento médio de 5,22 (1,43 a 7,02) anos. Deste total, sete hastes (33,3%) apresentaram complicações. A principal indicação cirúrgica foram fraturas (57,1%). Em relação à telescopagem, observamos que 15 hastes (71,4%) acompanharam o crescimento da criança.

Conclusão:

No presente estudo verificamos bons resultados com as hastes de FD, à semelhança dos dados encontrados na literatura e dos dados encontrados com a haste do nosso serviço. Nível de Evidência III; Estudo retrospectivo comparativo .

Descritores:
Osteogênese Imperfeita; Osteotomia; Deformidades Articulares Adquiridas

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