RESUMO
Introdução: A osteoporose impacta a saúde pública pela alta morbimortalidade em idosos e pelos altos custos aos cofres públicos.
Objetivos: Análise do perfil epidemiológico, distribuição temporal, óbitos e período da fratura colo de fêmur proximal em baixo impacto, até a conduta em idosos atendidos no Hospital Terciário.
Métodos: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo que analisou 133 prontuários envolvendo fraturas de colo de fêmur proximal por trauma de baixa energia de 2017 a 2020. Análise estatística pelo teste qui-quadrado, T Student e Exato de Fisher.
Resultados: Dos 133 prontuários houve predomínio do sexo feminino (p < 0,01) com 93(69,92%). Quanto a idade, média é 79,87±8,23, mediana 81 anos e variação de 61-99 anos. Predominou-se (p > 0,05) o mês de maio, junho e agosto 15(11,28%), 10(7,52%) e 21(15,79%), respectivamente. O local mais comum (p < 0,001) foi a região transtrocanteriana 105(78,95%). Nos quatro anos os óbitos foram: 5(20,83%) em 2017, 4(23,53%) em 2018, 8(33,33%) em 2019, 7(10,29%) em 2020 e não havendo alterações significativas quanto ao sexo (p > 0,05).
Conclusão: A maioria dos dados foram condizentes com a literatura. Todavia, dois se destoam, a fratura transtrocantérica e mortalidade em 2020. A queda de óbitos em 2020 deve-se principalmente ao novo protocolo de cirurgia em 48 horas da fratura. Nível de evidência IV, Série de Casos.
Palavras-chaves:
Osteoporose; Fraturas do Fêmur; Fraturas do Quadril
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Source: author’s own elaboration.
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