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Enxerto ósseo autólogo para defeitos tibiais na artroplastia total de joelho

Os joelhos osteoartrósicos acometidos por falhas ósseas importantes cursam com deformidade em varo ou valgo, causando limitação funcional das atividades diárias como dor, instabilidade e claudicação. Entre março de 1996 e janeiro de 2003 foram tratados 19 joelhos em 18 pacientes com artroplastia total primária de joelho, utilizando enxerto ósseo autólogo através da técnica modificada de Sculco para correção de grandes defeitos tibiais. Pela classificação utilizada em nosso serviço, 16 joelhos apresentaram lesão do tipo II e três, do tipo III. O tempo de seguimento pós-operatório variou de 8 a 82 meses, com média de 53,73±23,43 meses. Os resultados pós-operatórios foram semelhantes aos das artroplastias primárias e com incorporação inicial precoce do enxerto ósseo em média de 7,58±1,87 meses. Houve colapso em um joelho na fase de remodelação óssea e não houve caso de infecção. O ângulo de flexão variou entre 90° e 125°, com média de 105,27°±9,47° e o ângulo femorotibial variou entre 170° e 180°, com média de 175,33°±2,57°. Obtivemos valgo de 3° a 8° em 73% dos joelhos tratados. O objetivo deste estudo é analisar a eficácia da técnica modificada de Sculco para correção de grandes defeitos tibiais com enxerto ósseo autólogo, através da observação clínica e radiográfica.

Joelho; Artroplastia do joelho; Enxerto ósseo autólogo


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