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COMPLICAÇÕES PRECOCES DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILÓTICA

RESUMO

Objetivo:

Avaliar as complicações pós-operatórias precoces associadas à abordagem cirúrgica da coluna cervical de pacientes portadores de mielopatia cervical espondilótica (MCE), comparando a abordagem cirúrgica anterior, a abordagem cirúrgica posterior e a abordagem combinada.

Métodos:

Estudo retrospectivo baseado em um banco de dados com 169 pacientes. Foram avaliados dados demográficos, como gênero e idade, e dados cirúrgicos, como abordagem cirúrgica realizada, número de segmentos artrodesados, tempo cirúrgico e complicações. As complicações foram divididas em maiores (infecção profunda da ferida operatória, intercorrência com o implante, nova compressão precoce, insuficiência cardíaca) e menores (disfagia, infecção superficial, dor, intercorrência urinária, neuropraxia da raiz de C5, estado confusional agudo, hematoma de ferida operatória).

Resultados:

Foram incluídos 169 pacientes, sendo 57 do sexo feminino (33,7%) e 112 do masculino (66,2%). A idade variou de 21 a 87 anos, com média de 56,48 anos (± 11). Destes, 52 (30,8%) foram submetidos à abordagem anterior, 111 (65,7%) à abordagem posterior e 6 (3,5%) à abordagem combinada.

Conclusão:

Assim como na literatura, evidenciamos a disfagia, a dor e a infecção superficial da ferida operatória como as complicações pós-operatórias mais frequentes. No entanto, não foi possível estabelecer uma relação estatística da incidência de complicações com o tempo cirúrgico, a via de acesso e o número de segmentos fixados. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo Comparativo.

Descritores:
Medula Cervical; Espondilose; Compressão da Medula Espinal

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